
Um estudo* muito recente acerca do canabidiol (CBD) demonstrou que este pode ser uma ajuda na terapêutica de indivíduos que pretendam deixar de fumar.
Continuar a ler Deixar de fumar: investigadores estudam ação ansiolítica do canabidiol (CBD)
Um estudo* muito recente acerca do canabidiol (CBD) demonstrou que este pode ser uma ajuda na terapêutica de indivíduos que pretendam deixar de fumar.
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O canabidiol (CBD) tem sido sugerido em tratamentos, como meio principal ou complementar, em diversas patologias, sendo aconselhado por investigadores em casos de cancro, epilepsia, dor crónica ou fibromialgia.
Continuar a ler CBD na Doença de Parkinson: o que diz a investigação
O canabidiol (CBD) tem sido alvo de atenção nos últimos anos no que diz respeito a substâncias naturais que podem ser aplicadas em doenças graves. O CBD tem demonstrado benefícios em diversas patologias e sem efeitos secundários registados que coloquem em causa a saúde, como já comunicado pela Organização Mundial de Saúde.
São conhecidas vantagens dos canabinóides como tratamento complementar ou principal no tratamento de doenças ou alívio dos sintomas. Fibromialgia, epilepsia, dor crónica ou doenças inflamatórias do cólon são alguns dos exemplos.
A utilização de canabidiol (CBD), um composto presente no cânhamo e que não tem efeitos psicoativos, tem vindo a ser estudado há já algum tempo, embora só mais recentemente se saiba mais acerca dos resultados científicos.
Em 2012, investigadores das Universidades italianas de Milão e Insubria publicaram uma revisão de diversos estudos que abordaram os efeitos do canabidiol (CBD) no campo oncológico, nomeadamente, em cancros de pulmão, tiróide, cólon, linfomas, leucemias e gliomas.
Ainda que em cada tipo de tumor existam diferentes formas de ação do CBD, ao longo da revisão dos 62 estudos, os autores assinalam alguns mecanismos e características comuns a todos, como o facto de o efeito ser sempre altamente seletivo sobre as células tumorais.
A estimulação da apoptose através de mecanismos intrínsecos e extrínsecos (Indução de ROS, libertação de Citrocome C, activação de Caspase) é outro dos mecanismos realçados pelos investigadores.
O trabalho publicado no British Journal of Clinical Pharmacology refere também como elemento comum o facto de o CBD modular moléculas ERK, marcadoras de proliferação tumoral. Os investigadores sublinham a eficácia deste canabinóide na modulação de diferentes fases da tumorogénese, seja na neovascularização, migração, invasão ou metastização.
Referem também a elevada tolerância e uma toxicidade virtualmente nula (o CBD tem demonstrado ser uma substância segura, como declarou a OMS), com a administração sub-lingual como primeira escolha. Os resultados daqueles estudos referem ainda que o CBD pode ser sugerido em tratamento simultâneo e paralelo aos protocolos clássicos de quimioterapia.
Outro exemplo de que os canabinóides podem ser aplicados em oncologia é o facto de, como mostrou uma reportagem da RTP1, Paulo Freitas Tavares, Responsável da Unidade Tumores do Aparelho Locomotor dos Hospitais da Universidade de Coimbra, recomendar canabis medicinal aos seus pacientes para atenuar os efeitos da quimioterapia).
Os autores dos estudos efetuados nas universidades italianas afirmam também a existência de provas emergentes que sugerem o canabidiol como potente inibidor de crescimento e invasão/metastização de tumores. Os investigadores indicam que o canabidiol (CBD) pode ser usado nas terapias contra o cancro.
O potencial dos canabinóides é estudado há vários anos, com especial destaque para o canabidiol (CBD) e delta9-tetrahidrocanabinol (THC). O CBD tem merecido a atenção de investigadores e especialistas de várias campos da saúde, existindo registos de 1975 que mostram o trabalho de diversos cientistas acerca dos benefícios do CBD.
A aplicação do CBD no campo da oncologia continua a ser um dos principais temas de estudo e a investigação tem mostrado resultados positivos sobre aplicação de canabidiol em diversos tipos de cancro. Vários estudos e testes na área da medicina e publicados no British Journal of Clinical Pharmacology, concluem que o canabidiol deve ser considerado em terapias contra o cancro.
Nos Estados Unidos, onde a liberalização da canábis para fins medicinais é tema conhecido, existem centros que se têm dedicado, não só à canábis, mas sim às partes isoladas da planta.
Entre estas estão o CBD, dada a importância da sua intervenção em situações de cancro e a ausência de efeitos colaterais ou psicoativos, o que levou a Organização Mundial de Saúde a declarar o CBD como substância segura.
Resultados de estudos publicados no Pubmed indicam que o canabidiol é um inibidor importante da proliferação de células cancerígenas nos casos de cancro da mama.
Nos centros de medicina California Pacific Medical Center e Beth Israel Deaconess Medical Center, o CBD foi estudado e avaliado na proliferação, invasão e metastização de células de cancro da mama. Estes estudos confirmam a ação inibidora levada a cabo pelo CBD sobre a expressão genética Id-1 na proliferação e invasão do tumor.
O canabidiol regula aquela proliferação e expansão através da modulação diferencial de um tipo específico de quinase (ERK) e de stress oxidativo (ROS), processo essencial como mecanismo intrínseco de apoptose (morte) de células cancerígenas em geral.
A investigação do CBD no cancro da mama mostrou outro mecanismo comprovado: a redução do potencial da membrana da mitocôndria, ativando a translocação de células t-BID para a mitocôndria, e a respetiva libertação de Citocromo-C e Cytosol.
Este processo resulta novamente em apoptose ou autofagia, como mecanismo compensatório e alternativo das células cancerígenas. O “efeito anti-tumoral forte e estatisticamente significativo” do CBD foi também comprovado no Instituto de Chimica Biomoleculare, em Itália, em estudos sobre a ação do CBD no cancro da mama. Os resultados referem ainda o efeito positivo sem toxicidade.
Estes estudos utilizaram diversos canabinóides, entre eles o THC, conhecido pelos efeitos psicoativos, e foram realizados em queratinócitos humanos, tendo concluído que o CBD foi mais forte como inibidor de crescimento de células cancerígenas.
Os investigadores do estudo italiano registaram ainda que o óleo de cânhamo enriquecido com canabidiol foi, de forma repetida e de formas mais ou menos marcadas (conforme o tipo de tumor), mais potente que o canabidiol puro.
Este resultado foi reforçado posteriormente, na revisão de autores das Universidades de Insubria e Milão, onde, em comparação com compostos sintéticos, o CBD revelou ser mais eficaz.
O canabidiol começa a ser notado e reconhecido como forma de tratamento principal ou auxiliar e complementar aos tratamentos de doenças graves, como cancro, epilepsia ou fibromialgia, entre outras. São muitos os testemunhos acerca dos benefícios do canabidiol (CBD), que têm vindo a marcar a diferença na qualidade de vida de pessoas que, não poucas vezes, ou não respondem à medicação ou sofrem com os efeitos colaterais da mesma. O CBD, um dos canabinóides que fazem parte da planta Cannabis (que se divide em Cannabis sativa, Cannabis indica e Cannabis ruderalis) não é propriamente desconhecido da investigação, existindo resultados registados há mais de 40 anos. Hoje sabe-se mais acerca do que é o canabidiol e a forma como atua (consulte Canabidiol: quais os benefícios para a saúde?) e a Ciência está a descobrir os efeitos e vantagens da administração desta substância natural.
Enquanto se vão descobrindo e estudando em laboratório as vantagens do canabidiol e o seu potencial de aplicação, a experiência de muitos pacientes com patologias graves confirma tratar-se de um produto com resultados positivos em muitos casos e que lhes beneficia a qualidade de vida. Como acontece com toda a medicina que tem o indivíduo como base e prioridade, os resultados de um produto estão sujeitos a uma série de condições, que incluem, por exemplo, a(s) doença(s), medicação ou suplementação que se tome, alimentação, sistema imunitário, estilo de vida ou fatores psicológicos, condições que são sempre únicas e que devem ser consideradas caso a caso. Assim, para esclarecer qualquer dúvida acerca do canabidiol, sua administração ou interação com outros produtos e fármacos, não hesite contactar o departamento técnico através dos nossos contactos.
DIABETES
Estudos feitos em animais demonstraram que, em tratamentos com CBD, existe uma redução na incidência de Diabetes. Foi ainda identificada uma descida nos níveis plasmáticos de citoquinas pro-inflamatórias IFN gama e TNF alfa. Em exames histológicos ao pâncreas, nomeadamente nos ilhéus de Langerhans, identificou-se uma reduzida insulite, ou seja, inflamação dos ilhéus. Assim, o CBD parece inibir a inflamação e o processo degenerativo associado da insulite e, possivelmente, ter uma acção imunomodeladora. Tudo isto parece resultar numa redução na incidência da Diabetes (1).
Em ratos com Diabetes tipo I (em que há uma destruição das células beta do pâncreas induzida por invasão de células do sistema imunitário que desencadeiam uma inflamação pancreática), o CBD conseguiu reduzir a ativação linfocitária e melhorar a densidade capilar funcional, resultando numa redução da inflamação e melhor microcirculação (2).
DEPRESSÃO
Estudos feitos em animais associaram um efeito antidepressivo com a utilização de Canabidiol. Apesar de os mecanismos envolvidos neste comportamento ainda não estarem completamente explicados, os dados indicam que este efeito é obtido pela ação do CBD sobre os recetores 5HT1A, recetores localizados no cérebro, que são fundamentais para o efeito de fármacos antidepressivos. Outra hipótese colocada é o efeito que o CBD tem sobre o sistema límbico do cérebro, responsável pelo controlo das emoções, capacidade de aprendizagem e memória (3).
A investigação mostra também que os mecanismos associados à epigenética parecem influenciar o desenvolvimento de distúrbios psiquiátricos, nomeadamente a depressão. Assim, estes distúrbios parecem culminar de uma complexa interação entre mecanismos de predisposição genética e fatores ambientais (fatores epigenéticos). O meio que nos rodeia influência a forma como os genes são ou não expressos. Os estudos parecem indicar que uma redução da metilação do DNA possa induzir uma ação antidepressiva. Um desses estudos (Pucci et al 2013) demonstrou que o canabidiol reduz a metilação de DNA em queratinócitos. Este fundamento levanta hipóteses promissoras de um dos mecanismos de atuação do CBD na depressão ocorrer por influência de mecanismos epigenéticos associados à metilação do DNA.
PROTEÇÃO CEREBRAL (AÇÃO NEUROPROTETORA)
A neuroproteção inclui importantes mecanismos de preservação da estrutura e função das células neurais, proteção contra o stress oxidativo e inflamação. Uma disfunção destes processos leva a doenças degenerativas graves como Alzheimer, Parkinson, Esclerose múltipla, entre outras (4).
O canabidiol tem uma ação neuro protetora: atua como um poderoso antioxidante sobre radicais livres (ROS/RSN), tendo apresentado resultados superiores ao alfa tocoferol e à vitamina C. Assim, o canabidiol parece reduzir os danos neuronais gerados pela acumulação da proteína Beta Amiloide (principal constituinte das placas que se acumulam no cérebro de doentes com Alzheimer) e atenuar a depleção de tirosina, dopamina e GABA. Este fator é determinante no Parkinson, que se carateriza por uma degeneração neuronal e redução dos níveis de dopamina (5).
O sistema canabinóide parece exercer uma função nos mecanismos compensatórios que neutralizam o desequilíbrio na fisiologia dos núcleos da base que ocorrem na Doença de Parkinson (6).
EPILEPSIA
A epilepsia é uma doença grave que afeta profundamente a qualidade de vida do doente, assim como a sua capacidade cognitiva e funções cerebrais, sobretudo quando surge em crianças com idade inferior a três anos. Já foram desenvolvidos muitos fármacos para o tratamento mas, infelizmente, há casos em que a medicação não surte qualquer efeito. Desde 2013 que, em centros nos Estados Unidos, têm sido conduzidos estudos do CBD nos casos de Epilepsia não controlada pela medicação. Apesar do mecanismo farmacológico ainda não estar completamente compreendido, os dados obtidos têm demonstrado que o CBD é seguro e eficaz no tratamento de Epilepsia, tanto em jovens adultos como em crianças, com doses na casa do 2-5mg/kg/dia. Estudos prospetivos demonstraram uma redução de 50% nos episódios de convulsão (estudos com 32-84 voluntários). Um outro estudo demonstrou uma redução em 36,5% de convulsões mensais.
Um estudo que envolveu 162 indivíduos (adultos e crianças) com vários tipos de Epilepsia (síndrome de Lennox-Gastaut, síndrome de Dravet e outros tipos de Epilepsia) demonstrou que o canabidiol foi bem tolerado, com uma redução de episódios de convulsões motoras de 36,5%. No geral, englobando todos os tipos de convulsão, os resultados mostraram uma redução de 34,6%. De destacar que, nos pacientes com síndrome de Dravet, houve uma redução em 50% nas crises. Nos pacientes com síndroma de Lennox-Gastaut, 37% tiveram uma redução de 50% nos episódios mas sem resultados significativos nos episódios de convulsão tónica-clónica. Nestes estudos verificaram-se também resultados mais significativos em doentes medicados com Clobazam e Valprolate e com a adição de canabidiol (7).
Hess et al. realizou um estudo sobre a segurança e tolerabilidade do uso de CBD na Esclerose tuberolar, uma patologia de causa genética rara que tem como um dos sintomas mais frequentes um tipo Epilepsia resistente à medicação. Em 71 crianças que participaram, 38% tiveram uma remissão total em 24 meses. Passado aquele período, em 43% dos casos não foi mantida a remissão total dos sintomas, ainda que, em combinação com medicação antiepilética, houve uma redução das crises em mais de 50% (8).
PROTEÇÃO CARDIOVASCULAR
Vários estudos têm vindo a manifestar fortes evidências da ação benéfica do canabidiol sobre o sistema cardiovascular. O CBD parece ter uma ação direta nas artérias isoladamente, causando relaxamento vascular, segundo estudos in vitro e com animais (9).
O uso de CBD parece ter benefícios na proteção cardiovascular, nomeadamente na redução da hipertensão arterial relacionada com o stress. Um estudo feito em humanos demonstrou que indivíduos que tomaram uma dose de 600mg diárias de CBD, comparativamente ao placebo, tiveram uma redução na pressão arterial sistólica em repouso e no volume sistólico, aumento do ritmo cardíaco e manteve-se o débito cardíaco (10).
O CBD parece também exercer uma ação protetora sobre danos causados em meios com excesso de glicose e inflamação (diabetes tipo II), onde há evidências da ação anti-inflamatória e antioxidante. Um outro estudo feito em humanos, no qual foi administrado CBD em indivíduos com cardiomiopatia diabética, sugeriu que este canabinóide pode ter um potencial terapêutico no tratamento por atenuar o stress oxidativo, a inflamação, a morte celular e fibrose. A cardiomiopatia diabética é caraterizada por disfunção do ventrículo esquerdo (independentemente de aterosclerose e doença da artéria coronária).
O mecanismo de evolução desta doença é complexo, pois envolve um aumento do stress oxidativo, ativação dos mecanismos de morte celular, aumento da inflamação e alterações na matriz celular e fibrose cardíaca. O CBD, pela ativação dos recetores CB2 nas células imunitárias, manifesta as suas propriedades anti-inflamatórias. Atenua o stress oxidativo, diminuindo a formação das espécies ROS e restaurando o teor em glutationa e a atividade da SOD. A ação antioxidante e anti-inflamatória, por sua vez, refletem-se na atenuação da morte celular e da fibrose, manifestando também propriedades protetoras das células do endotélio vascular da artéria coronária. Pela forma de atuação do CBD, podemos extrapolar que esta substância poderá contribuir positivamente no tratamento de múltiplas doenças cardiovasculares (11).
DOR NEUROPÁTICA
A dor neuropática é um tipo de dor crónica que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o cérebro. Essa dor também pode ser consequência de algumas doenças degenerativas que levam à compressão ou a lesões das raízes dos nervos ao nível da coluna. É descrita como uma dor muito incapacitante, manifestando-se em sensações dolorosas de queimadura, formigueiro ou choque elétrico.
A ação do CBD na dor neuropática está a ser estudada e os resultados obtidos têm sido promissores, ao ponto de a Sociedade Canadiana para a Dor ter incluído o uso de Canabidiol para abordagens terapêuticas (12).
Uma publicação de 2011 fez uma análise sistemática em 15 estudos clínicos randomizados. Desta análise, conclui-se que o uso de Canabidiol é seguro e moderadamente eficaz, sendo por isso uma opção a ter em conta no tratamento da dor neuropática. Além disso, manifestou alguma evidência na dor associada à Fibromialgia e Artrite Reumatoide e na melhoria da qualidade do sono (13).
NAUSEAS E VÓMITOS EM QUIMIOTERAPIA
Desde 1975 que os estudos têm demonstrado que o uso de Canabis tem uma ação no controlo de náuseas e dor associadas à quimioterapia. Muitos estudos foram conduzidos desde então, com particular evidência na náusea antecipatória (muito comum em pacientes sujeitos a tratamentos de quimioterapia) (14). O uso do canabidiol pode assim ajudar a melhorar a qualidade de vida de pacientes sujeitos a tratamentos de quimioterapia.
CANCRO
Desde 1975 que foram demonstrados, em estudos in vitro e in vivo em ratos, efeitos inibidores no crescimento de células malignas no adenocarcinoma do pulmão com a administração de delta-9-tetrahydrocannabinol (THC) e canabidiol. No entanto, o uso de THC acabou por se demonstrar limitado dado os seus efeitos psicoativos. Por esse motivo, o interesse no CBD cresceu, uma vez que tem demonstrado ser igualmente eficaz e com a vantagem de não ter efeitos psicotrópicos.
Em estudos feitos in vitro, o extrato de canabis demonstrou capacidade de inibir o crescimento de células malignas relacionadas no adenocarcinoma do pulmão. O canabidiol parece ter também demonstrado ações anti-proliferativa, anti-metastásica, anti angiogénica e de pró-apoptose em cancros no pulmão, da mama e linfomas.
Um estudo feito por Shrivastava et al demonstrou em ensaios in vitro que o CBD induz processo de autofagia e apopotose em células cancerígenas do cancro da mama (15).
Este canabinóide da cannabis também demonstrou efeitos em casos de Glioma. O Glioma é um tumor de células gliais, células que protegem, nutrem e dão suporte aos neurónios, logo, pode ocorrer no encéfalo, espinhal medula ou mesmo junto a nervos periféricos. São responsáveis por aproximadamente 30% de todos os tumores do sistema nervoso central e por 80% dos tumores malignos iniciados no cérebro. Massi et al. demonstrou uma inibição de células malignas in vitro por processos de indução da apoptose (16).
No glioblastoma, um tipo maligno de tumor cerebral, a associação do CBD com radioterapia apresentou-se como uma estratégia interessante e eficaz por parecer aumentar a morte das células malignas, existindo aumento da sinalização das células anómalas mediado pelo CBD (17).
O cancro do pulmão apresenta-se como um tipo de cancro bastante difícil de tratar por ter um baixo grau de resposta às terapias e por ser bastante agressivo. Estudos in vitro demonstraram que o CBD tem uma ação significativa na inibição da proliferação das células malignas e decresce o grau de invasão de uma forma bastante relevante. Em cancros endócrinos e em linfomas observou-se que o CBD induziu stress oxidativo pela geração de ROS em células cancerígenas, para além de induzir o aumento de apoptose (18).
ANSIEDADE
Apesar de ainda não haver muitos estudos disponíveis, há fortes evidências que o CBD possa ser eficaz no tratamento de ansiedade e no stress pós-traumático (19).
Estudo avaliou a eficácia do composto canabidiol (CBD) na síndrome de Dravet, uma forma de epilepsia resistente à medicação. O CBD pode ser alternativa para pacientes que não respondem a outras terapias. Continuar a ler (REVER) Canabidiol nas convulsões de síndrome Dravet
A perda de algumas capacidades em termos de desempenho cerebral é um processo natural com o avanço da idade. Em algumas situações pode tornar-se patológica e surgirem doenças como Demência.
Continuar a ler Canabinóides no caminho contra Alzheimer