o que e o cbd , canabidiol?o que e o cbd , canabidiol?
O que é
O canabidiol é um dos 113 canabinóides identificados em plantas de cannabis e é responsável por até 40% do extracto da planta.
O canabidiol pode ser absorvido pelo corpo de várias maneiras, inclusive pela inalação de fumo ou vapor de cannabis, como um spray de aerossol na bochecha e pela boca. Pode ser fornecido como óleo CBD contendo apenas CBD como ingrediente activo (não incluído tetra-hidrocanabinol [THC] ou terpenos), um óleo de extracto de cânhamo dominante em CBD de planta inteira, cápsulas, cannabis seca ou como uma solução líquida de prescrição.
O CBD não tem a mesma psicoactividade do THC, e pode alterar os efeitos do THC no corpo se ambos estiverem presentes.
Canabidiol é um medicamento que pode ser usado para tratar epilepsia, uma doença em que a pessoa tem crises ou ataques.
Usos comuns
Canabidiol é indicado para utilização como terapêutica adjuvante de crises associadas à síndrome de Lennox-Gastaut (SLG) ou síndrome de Dravet (SD) em associação com clobazam, para doentes a partir dos 2 anos.
Tipo
Molécula pequena.
História
O canabidiol (CBD) é um fitocanabinóide descoberto em 1940.
Em 2018, a pesquisa clínica sobre o canabidiol incluiu estudos preliminares de ansiedade, cognição, distúrbios do movimento e dor.
Propriedades do Canabidiol
Indicações
Canabidiol é indicado para utilização como terapêutica adjuvante de crises associadas à síndrome de Lennox-Gastaut (SLG) ou síndrome de Dravet (SD) em associação com clobazam, para doentes a partir dos 2 anos.
Classificação CFT
2.6 : Antiepilépticos e anticonvulsivantes
Mecanismo De Acção
Os mecanismos precisos pelos quais o canabidiol exerce os seus efeitos anticonvulsivantes em humanos são desconhecidos.
O canabidiol não exerce o seu efeito anticonvulsivo através da interacção com receptores de canabinóides.
O canabidiol reduz a hiperexcitabilidade neuronal através da modulação do cálcio intracelular através de canais do receptor 55 acoplado à proteína G (GPR55) e do receptor de potencial transitório do tipo vanilóide 1 (TRPV1), bem como modulação de sinalização mediada por adenosina através da inibição da captação da adenosina através do transportador de nucleosídeos 1 equilibrativos (ENT-1).
Posologia Orientativa
A dose inicial recomendada de canabidiol é de 2,5 mg/kg duas vezes por dia (5 mg/kg/dia) durante uma semana. Depois de uma semana, a dose deve ser aumentada para uma dose de manutenção de 5 mg/kg duas vezes por dia (10 mg/kg/dia).
Com base na resposta clínica e tolerabilidade individuais, cada dose poderá ainda ser aumentada em incrementos semanais de 2,5 mg/kg, administrados duas vezes por dia (5 mg/kg/dia) até uma dose máxima recomendada de 10 mg/kg duas vezes por dia (20 mg/kg/dia).
Quaisquer aumentos de dose acima de 10 mg/kg/dia, até à dose máxima recomendada de 20 mg/kg/dia, deverão ser realizados tendo em consideração o benefício e risco individuais e a adesão a todo o calendário de monitorização.
Administração
Via oral.
O Canabidiol deverá ser iniciado e supervisionado por médicos com experiência no tratamento de epilepsia.
Os alimentos podem aumentar os níveis de canabidiol e, por isso, este deverá ser tomado de forma consistente quer com ou sem alimentos, incluindo a dieta cetogénic.
Precauções do Canabidiol
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Canabidiol.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos indesejáveis seguintes podem ser muito graves:
– Em doentes a tomar Canabidiol, foram observados níveis elevados das enzimas do fígado (elevações de transaminases) nas análises ao sangue, que podem ser um sinal de lesão no fígado
– As pessoas a tomar este medicamento podem ter pensamentos de automutilação (magoar-se a si próprio) ou suicidas. Caso tenha, em qualquer altura, estes pensamentos, contacte o médico
Pode observar os seguintes efeitos indesejáveis com este medicamento. Informe o médico caso tenha qualquer um dos seguintes:
Efeitos indesejáveis muito frequentes (podem afectar mais do que 1 em 10 pessoas):
– tonturas ou sonolência
– apetite diminuído
– diarreia
– febre
– sensação de cansaço
– vómitos
Efeitos indesejáveis frequentes (podem afectar mais do que 1 em 100 pessoas):
– falta de energia
– constipação, dor de garganta
– infecções do tracto respiratório (pneumonia, bronquite)
– análises ao sangue que relevem aumentos nos níveis de determinadas enzimas do fígado (que podem ser sinais de lesões no fígado)
– tremores do corpo ou partes do mesmo
– mau humor (irritabilidade, agressividade)
– dificuldade em dormir
– tosse
– erupção na pele
– aumento do apetite, perda de peso
– salivação excessiva
– infecção do tracto urinário
– agitação
– comportamento anormal
Advertências
GravidezGravidez:Como medida de precaução, o canabidiol não deverá ser usado durante a gravidez, excepto quando o benefício potencial para a mãe é claramente superior ao risco potencial para o feto.
AleitamentoAleitamento:Não existem estudos em humanos sobre a excreção de canabidiol no leite materno. Como o canabidiol se liga fortemente às proteínas e irá, provavelmente, passar livremente do plasma para o leite, a amamentação deve ser descontinuada durante o tratamento, como precaução.
ConduçãoCondução:Os efeitos de canabidiol sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são consideráveis, pois pode provocar sonolência e sedação. Os doentes devem ser alertados para não conduzirem ou utilizarem máquinas até terem experiência suficiente com o medicamento para que avaliem se este afecta adversamente as suas capacidades.
DoppingDopping:Classificação Estupefaciente: Tabela I-C
Precauções Gerais
Fale com o médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Canabidiol e durante o tratamento:
– se tiver ou tiver tido problemas de fígado, pois o médico pode ter de alterar a dose de Canabidiol ou pode decidir que o Canabidiol não é adequado para si.
O médico pode fazer análises ao sangue para verificar o seu fígado antes de começar a tomar este medicamento e durante o tratamento, pois o Canabidiol pode provocar problemas de fígado. Se o seu fígado não estiver a funcionar correctamente, o seu tratamento pode ter de ser interrompido.
– se observar alterações anormais no seu humor ou comportamento ou se tiver pensamentos em magoar-se ou em suicidar-se. Contacte o médico ou desloque-se imediatamente a um hospital.
– Canabidiol pode provocar sonolência. Não conduza, opere máquinas ou participe em actividades que exijam que esteja em alerta e tenha pleno controlo, como andar de bicicleta, até saber de que forma o Canabidiol o afecta.
– se deixar de tomar Canabidiol de repente.
– se as crises ocorrerem com maior frequência, ou se tiver uma convulsão grave enquanto estiver a tomar Canabidiol. Contacte o médico ou desloque-se imediatamente a um hospital.
Cuidados com a Dieta
Tome sempre o Canabidiol de acordo com as indicações do médico e de forma consistente, quer com ou sem alimentos, incluindo refeições ricas em gorduras (como a dieta cetogénica).
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de Intoxicações.
Sintomas
A experiência em doses mais elevadas do que a dose terapêutica recomendada é limitada. Foram notificados casos de diarreia e sonolência ligeiras a moderadas em participantes adultos saudáveis a tomarem uma dose única de 6000 mg; o que iguala uma dose de mais de 85 mg/kg para um adulto de 70 kg. Estas reacções adversas foram resolvidas após conclusão do estudo.
Procedimento em caso de sobredosagem
Em caso de uma sobredosagem, o doente deverá ser observado e o tratamento sintomático adequado deverá ser administrado, incluindo a monitorização de sinais vitais.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Tome a dose seguinte à hora habitual. Se falhar muitas doses, fale com o médico sobre a dose correcta a tomar.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos no esgoto ou lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Uma em cada três pessoas no mundo sofre de uma doença neurológica em algum ponto da vida, afirma um relatório divulgado este ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Este é um problema que se agrava, pois nas últimas três décadas o número absoluto de mortes por distúrbios neurológicos aumentou em 39%.
Somente em 2016, foram responsáveis por 9 milhões de mortes no mundo, o que faz das doenças neurológicas a segunda principal causa de óbitos, perdendo somente para as doenças cardiovasculares.
Este quadro preocupante indica a importância de tratamentos eficazes para tantas pessoas afetadas por doenças degenerativas pelo mundo.
O guia abaixo procura esclarecer as principais doenças neurológicas, suas causas, tratamentos e como a Cannabis pode aliviar e trazer qualidade de vida às pessoas acometidas por esses males.
O que são os problemas, transtornos ou doenças neurológicas?
São as doenças do sistema nervoso, que incluem o cérebro, a medula espinhal e outros nervos. O sistema nervoso é dividido entre:
Sistema central (cérebro e medula espinhal), que controla a maior parte do funcionamento de corpo e mente;
Sistema periférico (fora do central – fibras, gânglios nervosos e órgãos terminais), e conecta o sistema nervoso central aos demais órgãos do corpo;
Podem ser problemas estruturais, bioquímicos ou elétricos.
Os sintomas são diversos, como parálise, fraqueza muscular, problemas de coordenação, perda de sensibilidade, convulsões, confusão, dores.
Quais as doenças neurológicas mais comuns?
Segundo matéria publicada no The Science Times em fevereiro deste ano (1), as mais comuns são: Alzheimer, epilepsia, Paralisia de Bell, Esclerose Múltipla, Doença de Parkinson e enxaqueca.
Quais os principais medicamentos que tratam doenças neurológicas?
Neurolépticos (haloperidol, chlorpromazine), anticonvulsivantes, hipnóticos, antidepressivos, indutores de sono, analgésicos simples como ibuprofeno, acetaminofeno, opióides.
Em alguns casos é usada a alternativa cirúrgica, como a colocação de um estimulador do nervo vago para convulsões, dietas especiais, como a ketogênica, cirurgias invasivas.
Cannabis medicinal no tratamento de problemas neurológicos: o que a ciência já sabe?
Para entender os efeitos do CBD no cérebro, é preciso entender como nosso corpo o processa. Temos um sistema neuromodulador chamado Sistema Endocanabinóide.
Ele é responsável pela regulação de funções psicológicas, cognitivas como humor, estresse e memória. E funções fisiológicas, como apetite e resposta à dor.
Ele também mantém a homeostase, que é o equilíbrio do organismo para seu bom funcionamento.
A Cannabis contém substâncias naturais que agem como os endocanabinóides que produzimos, e se conectam aos mesmos receptores. O sistema endocanabinóide está presente no cérebro e por todas as partes do corpo.
Efeitos do canabidiol (CBD) no cérebro
A principal função do CBD no cérebro é a redução de inflamação, que está ligada a diversos distúrbios, como ansiedade, depressão, problemas de memória, derrames, epilepsia, Alzheimer, fadiga, confusão.
Esse efeito anti inflamatório é reportado também no restante do corpo, usando o sistema endocanabinóide.
A Cannabis contém mais de 110 canabinóides que se conectam com os receptores do sistema endocanabinóide.
Os dois mais conhecidos, são o CB1 e o CB2. O CB1 prevalece no sistema nervoso central (no cérebro) e regulam dor, apetite, humor, coordenação entre outros. Os receptores CB2 prevalecem por todo o corpo e sistema imunológico, com fortes efeitos em dores e inflamações.
O CBD tem um efeito leve nos receptores chamados CB1, e com isso bloqueia os efeitos psicoativos do TCH. O CBD também inibe a degradação da anandamida (a molécula da felicidade), aumentando seus níveis.
Ansiedade, medo, pânico e depressão
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), hoje existem 350 milhões de pessoas deprimidas no mundo.
Os sintomas são tristeza profunda, isolamento social, falta de entusiasmo com a vida, ansiedade, pânico, insônia. Transtorno de Ansiedade generalizada (TAG) aumenta em 30% o risco de doença cardiovascular.
Pânico pode causar palpitação, taquicardia, falta de ar, sudorese, desconforto abdominal, tontura, formigamentos, tremores.
Estudos em modelos pré-clínicos demonstram que o CBD promove o equilíbrio do sistema endocanabinóide, com efeitos ansiolíticos e antidepressivos. Também estimula o sistema límbico, que controla emoções e comportamentos sociais.
Por fim, estimula a neurogênese hipocampal, que é o mesmo efeito buscado por alguns remédios antidepressivos.
Um estudo publicado no Journal of Psychopharmacology em 2010 examinou um pequeno grupo de pessoas que sofriam de Transtorno de Ansiedade social, e descobriu que o CBD mudou a forma com que seus cérebros respondiam à ansiedade, scans revelaram mudanças de fluxo sanguíneo nas áreas do cérebro relacionadas à ansiedade.
Esquizofrenia e psicose
Psicose
É um transtorno mental que pode se manifestar por meio de alucinações, delírios, incoerência e agitação. Podem ser sintomas de doenças psiquiátricas, sendo a esquizofrenia muito comum, ou ter suas causas em uso de drogas ou medicamentos.
A psicose pode ocorrer em decorrência de uma doença psiquiátrica como a esquizofrenia.
Esquizofrenia
É um conjunto de psicoses, com dissociação de ação e pensamento. Delírios persecutórios, alucinações visuais e auditivas, comportamento desorganizado, dificuldade de concentração e memória.
O CBD afeta diretamente os níveis de anandamida, que é um neurotransmissor conhecido como molécula da felicidade. Ele controla humor e sensibilidade à dor. O CBD inibe a enzima que quebra a anandamida, permitindo que ela atue melhor e por mais tempo.
Uma pesquisa publicada no Translational Psychiatry em março de 2012 mostrou que quanto maiores os níveis de anandamida, menores os sintomas psicóticos, e que o CBD potencializou os níveis de anandamida.
Epilepsia e convulsões
Epilepsia é a doença neurológica que mais provoca convulsões. É também uma das doenças mais comuns entre as neuropatias. Só nos EUA, 2,2 milhões de pessoas sofrem com epilepsia.
Uma convulsão pode ser causada por qualquer coisa que interrompa as conexões entre as células nervosas e o cérebro.
Febre alta, taxa de açúcar no sangue, abstinência de álcool ou drogas, concussão. Quando o paciente tem duas ou mais convulsões, já é considerada epilepsia.
Suas causas são desequilíbrio de neurotransmissores, tumores, derrames, lesões cerebrais ou sua combinação.
Seus sintomas são tremores por todas ou partes do corpo, convulsões, perda de consciência, súbita paralisação com olhar perdido, temporário descontrole de bexiga e intestino.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o CBD demonstrou ser tratamento efetivo para epilepsia em diversos estudos clínicos já feitos com o fármaco Epidyolex, que é CBD puro.
A NHS (National Health Service) britânica já disponibiliza o Epidyolex, e o NICE (the National Institute for Health and Care Excellence) recomenda o Epidyolex para pessoas com Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut.
Para demais tipos de epilepsia, o órgão estuda caso a caso, ou pela participação estudos clínicos.
Doença de Parkinson
É uma doença degenerativa que afeta mais de 1 milhão de pessoas só nos EUA. Atinge pessoas acima de 65 anos, é progressiva e vai gradativamente retirando habilidades motoras.
Os pacientes passam a mancar, ter membros rígidos, e perda de equilíbrio. As causas são desconhecidas, em alguns casos hereditária.
O que é sabido é que as células do cérebro da área chamada “substantia nigra” morrem. Estas são as células que fabricam a dopamina, que controla os movimentos musculares.
Vários estudos têm demonstrado que a modulação do sistema endocanabinóide pela interação entre os canabinóides e a dopamina interferem na evolução da doença.
Os efeitos são a melhoria dos distúrbios motores e neuroproteção.
Estudos feitos pela USP em Ribeirão Preto e em Israel, mostraram melhoria na qualidade de vida, tremores e rigidez.
. More SV, Choi DK. Promising cannabinoid-based therapies for Parkinson’s disease: motor symptoms to neuroprotection. Mol Neurodegener. 2015 Apr 8;10:17. [PubMed]
. Lotan I, Treves TA, Roditi Y, Djaldetti R. Cannabis (medical marijuana) treatment for motor and non-motor symptoms of Parkinson disease: an open label observational study. Clin Neuropharmacol. 2014 Mar-Apr;37(2):41-4. [PubMed]
Doença de Alzheimer
É uma forma de demência causada por neurotoxicidade. Quando a inflamação acontece no cérebro, excesso de oxigênio é liberado nas células, causando deterioração e perda de memória. Atinge mais de 5 milhões de pessoas nos EUA.
A doença afeta 1% de idosos entre 65 e 70 anos, mas sua incidência vai aumentando com a idade. 6% aos 70 anos, 30% aos 80 anos e mais de 60% após os 90 anos.
O CBD tem se mostrado eficaz, pois é um eficiente antioxidante, tirando o excesso de oxigênio e os bloqueios que causam. O sistema endocanabinóide, que responde aos sinais enviados pelo CBD, responde por regular a memória.
Um estudo publicado no Neuropsychopharmacology em fevereiro de 2019 concluiu que o CBD potencializa os níveis de substâncias que regulam substâncias que regulam a atividade excessiva do cérebro, que é conhecida por causar a neurotoxicidade.
o Prof. Fabrício Moreira do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e colaborador da AMA+ME, confirmou o papel neuro regenerador do CBD que atua aumentando, numericamente, as células progenitoras de neurônios no hipocampo, que é a principal área da memória, e sofre redução com a doença.
Esclerose Múltipla
Doença crônica de longo prazo, que afeta o sistema nervoso. Acredita-se que seja autoimune (quando o corpo ataca a si mesmo) e afeta pacientes de formas diferentes.
A mielina é o tecido gorduroso que envolve e protege as fibras nervosas. Na esclerose, esse tecido é destruído em várias áreas, e forma cicatrizes chamadas escleroses. Essa cicatrizes impedem que os nervos façam a condução dos impulsos cérebro – nervo e vice versa.
Os sintomas são diversos:
Visão embaçada;
Distorção das cores verde e vermelho;
Dores e perda de visão (neurite óptica);
Problemas para caminhar,
Sensação anormal de dores, como picadas ou dormência;
Fraqueza muscular;
Problemas de coordenação;
Parálise;
Espasticidade (diminuição de tônus muscular que leva a espasmos e endurecimento);
Fadiga constante;
Perda de sentidos;
Problemas de discurso;
Tremores, tonturas;
Perda de audição;
Depressão;
Problemas de bexiga e intestino;
Problemas cognitivos.
O medicamento Sativex está disponível no NHS britânico para espasticidade.
Um estudo publicado em 2012 no Canadian Medical Association, demonstrou que fumar maconha melhorou o tônus muscular de pacientes. Esse resultado, com vários relatos de casos, o Sativex, medicamento com 1:1 de mistura de THC e CBD é usado para tratar espasticidade relacionada à esclerose múltipla em vários países.
O CBD atua por seu efeito anti inflamatório na redução de citocinas, o que pode retardar o padrão evolutivo da doença.
Autismo
Autismo é um transtorno do desenvolvimento, o que significa que os sintomas começam nos primeiros anos da infância, e vão mudando por toda a vida em passagens marcadas: na infância, adolescência, vida adulta.
Caracteriza-se por dificuldades de comunicação e interação, por movimentos repetitivos e forma diferente de ver o mundo.
A severidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa, sendo que alguns simplesmente não falam, enquanto outros falam normalmente, porém apresentam outros sintomas. Não há cura.
Há também um movimento para que deixe de ser visto não como doença, mas sim, parte da personalidade do autista.
Como descobrir se a Cannabis é realmente eficaz no tratamento dos transtornos do espectro autista (TEA)?
Você trata um número de pacientes com o extrato da planta por um período e avalia os resultados. São os chamados testes clínicos, e foi justamente isso que fez um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília.
Durante nove meses, eles acompanharam pacientes ligados à Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal (Ama+me), com idades entre 6 e 17 anos, em tratamento com um extrato com alta concentração de canabidiol, 75 vezes maior que a de THC. Dos 18 participantes, três sofriam com crises epilépticas. A pesquisa foi publicada na revista Frontiers in Neuroscience.
Quinze pacientes ligados à Ama+me, com autorização da Anvisa, fizeram o tratamento com o extrato de CBD por nove meses (exceto um, que parou no sexto mês).
Seus pais, então, passaram a preencher mensalmente um formulário em que estimavam o quanto os filhos melhoraram em relação à oito sintomas característicos do autismo: hiperatividade e déficit de atenção, transtornos comportamentais, déficit motor, déficit de autonomia, déficit de comunicação e interação social, problemas cognitivos, distúrbio do sono e convulsões.
Catorze pacientes tiveram 30% de melhora em pelo menos um dos sintomas, sendo que sete deles apresentaram essa melhora em quatro ou mais dos sintomas analisados.
A principal melhora foi entre os pacientes com epilepsia, com redução nos episódios. Desordem de sono e crises de comportamento foram outros sintomas que tiveram considerável evolução positiva entre os pacientes.
Fibromialgia
São dores no corpo todo, principalmente musculatura. Com elas, fadiga, perda da qualidade do sono, alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. É uma síndrome comum, e acomete, em sua maioria, mulheres, e costuma se manifestar entre as idades de 30 e 60 anos.
Os sintomas principais da doença, que são as dores, a perda da qualidade do sono e a ansiedade, já têm eficácia comprovada com o uso da Cannabis.
O CBD modifica a capacidade dos receptores CB2 se ligarem aos endocanabinóides, fazendo com que o corpo produza mais canabinóides naturais. Ele também afeta a forma com que esses receptores respondem aos sinais de dor que recebem, o que ajuda a reduzir dor e inflamação.
Efeito entourage
A planta da maconha tem mais de 500 substâncias químicas, cada uma com suas propriedades terapêuticas. A composição de vários desses compostos é o Efeito Entourage, como batizado pelo Dr. Raphael Mechoulam, o “pai da Cannabis”.
Esse efeito ainda precisa ser muito estudado para que possa ser entendido como eles interagem no organismo e juntos podem potencializar seus efeitos.
Entretanto, já existem fortes indicações de que remédios com THC e CBD realmente funcionam melhor em conjunto do que com apenas um deles isolado.
Por exemplo, o sistema endocanabinóide reage melhor, estimulando ainda mais a atividade dos endocanabinoides, quando a Cannabis é composta de vários elementos, ainda que inativos, e não apenas um.
Se cada elemento gera um efeito diferente no organismo, isolar os elementos reduz a gama de possíveis resultados terapêuticos.
O que é o Cannabis Sativa Medicinal?
A Cannabis é um gênero de plantas que tem três variedades, uma delas a Cannabis sativa. As outras duas são a Cannabis índica e a Cannabis ruderalis.
Benefícios do uso do Óleo de CBD
Em se tratando especificamente de problemas neurológicos, o óleo de CBD é usado para tratar dores de cabeça, confusão, depressão, como neuroprotetor (que ainda precisam de mais estudos).
Também é cada vez mais usado nos comprovados tratamentos de ansiedade, dores crônicas, enjoos e náuseas em tratamentos como os de câncer.
Em artigo no The Lancet, apresenta-se o uso como anticonvulsivante, ansiolítico, analgésico, antiemético para tratamento de cólicas, asma, e dismenorreia. E vem sendo pesquisado para tratamento de esclerose múltipla e síndrome de Tourette.
Ainda, segundo a coluna de Drauzio Varella, no tratamento da anorexia associada à Aids, também com resultados já comprovados, melhorando o apetite e ganho de peso.
Outros usos incluem dores crônicas, inflamações (artrite reumatóide e do trato intestinal), esclerose múltipla, espasticidade e distúrbios do sono e para epilepsia, onde 11% dos pacientes ficaram totalmente livres de crises convulsivas, 42% com o número de crises diminuído e 80% e, em 32%, com redução entre 25% e 60%.
Como obter o CBD no Brasil?
O plantio de Cannabis é proibido no Brasil. Quem produz a Cannabis para consumo pessoal está sujeito à prestação de serviços à comunidade e ao comparecimento a programa educativo, sem ressalva ao uso médico.
Apenas duas instituições brasileiras conseguiram o direito ao plantio para uso medicinal: a ABRACE (Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança) e a APEPI (Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal).
Portanto, qualquer produto relacionado precisa ser autorizado pela Anvisa e importado.
Do site da Anvisa:
“A Anvisa pode autorizar a importação de produtos derivados de Cannabis para o tratamento da própria saúde. É necessário ter prescrição (receita) de profissional legalmente habilitado”.
“A autorização permite que pessoas físicas ou seus representantes legais importem o produto por um período de dois anos”.
O passo a passo:
consulta médica e prescrição;
cadastramento do paciente na Anvisa;
análise do pedido;
autorização da importação;
escolha, aquisição e importação;
fiscalização;
e liberação na importação pela Anvisa.
Entrevista com o médico Diogo Carneiro
Para saber a quantas anda o uso da Cannabis medicinal na neurologia, conversamos com o médico português, Diogo Carneiro. Ele também contou um pouco sobre como está a situação da Cannabis medicinal em Portugal.
O médico residente em neurologia, Diogo Carneiro escreveu em parceria com a colega de profissão Ana Sofia Morgadinho, um artigo que revisa o uso da Cannabis medicinal em neurologia.
O título “Canábis medicinal na Neurologia clínica: Uma nuvem de incertezas” já deixa claro que as pesquisas em Portugal ainda têm um longo caminho pela frente.
Assim como no Brasil, cuja regulamentação também é considerada tardia, em comparação com outros países europeus e alguns estados norte-americanos como a Califórnia.
“É necessário, no entanto, apreciar a investigação realizada de forma crítica. Mesmo quando existe descrição de benefício, o desenho dos estudos ou a amostra utilizada podem limitar a generalização dos resultados. Será através de estudos mais sólidos, que acredito chegarão nos próximos anos, que a evidência acumulada permitirá a aprovação da Cannabis Medicinal em alguns destes sintomas”, afirma.
Embora o artigo traga apontamentos sobre a realidade portuguesa, Carneiro conversou com Cannabis & Saúde e falou um pouco sobre a importância das pesquisas na neurologia – o que se sabe e o que ainda pode ser investigado.
Uma coisa é certa: o uso da planta para tratar diversas patologias acompanha inúmeras civilizações, mas ainda é preciso muita pesquisa para adquirir o status científico. Lá e aqui, muitos aspectos coincidem.
No Brasil, os óleos de Cannabis são importados e ainda muito caros e, por isso, muita gente compra no mercado “clandestino”. Como é a situação em Portugal?
Em Portugal, o enquadramento legal da utilização de Cannabis para fins medicinais é muito recente. Entre 2018 e 2019, foram criados os pressupostos legais para esta utilização, assim como regras relativas a todo o processo de produção, comercialização, prescrição e dispensa destes produtos. À semelhança do verificado noutros países europeus.
Aqui, existem sete indicações terapêuticas para utilização de produtos à base de Cannabis medicinal: espasticidade associada à Esclerose Múltipla ou lesões medulares; náuseas e vômitos (resultante da quimioterapia, radioterapia e terapia combinada de HIV e medicação para Hepatite C); estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com Aids; dor crônica (associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso, como por exemplo na dor neuropática causada por lesão de um nervo, dor do membro fantasma, neuralgia do trigêmeo ou pós-herpética); Síndrome de Gilles de la Tourette; epilepsia e tratamento de transtornos convulsivos graves na infância, tais como, Síndrome de Dravet e Síndrome de Lennox-Gastaut e glaucoma resistente à terapêutica.
Estes avanços legislativos, no entanto, acabaram por criar algumas dificuldades. Muitos doentes que utilizavam previamente compostos de venda livre à base de Cannabis viram esses produtos serem retirados do mercado, após a introdução da lei.
Neste momento, o único medicamento à base de Cannabis autorizado para venda em Portugal é o Sativex®, indicado para o tratamento da espasticidade, mas não de Epilepsia refratária, por exemplo.
As pesquisas com canabinoides ainda são incipientes. Muitos médicos e pesquisadores ainda duvidam do grau terapêutico dos canabinoides. Você acredita que esse cenário vai mudar em breve?
A evidência científica baseia-se num suporte sólido em termos de estudos clínicos. Este processo demora vários anos e exige rigor metodológico para que se conheçam a eficácia e a segurança de um medicamento numa determinada doença.
A descrição da utilização da planta Cannabis para fins medicinais data de vários séculos, mas apenas nas últimas duas décadas este processo de construção sistematizada de evidência com estudos utilizando amostras significativas, com comparadores, ou mesmo ensaios clínicos randomizados começou a ser feito.
Por outro lado, a associação da Cannabis a contextos ilegais ou recreativos é um preconceito adicional que tende a criar resistência à utilização na Medicina.
Acredito, no entanto, que a acumulação de evidência e a observação direta do benefício destes medicamentos na prática clínica, em segurança, permita desfazer dúvidas e ultrapassar estas reservas.
Em neurologia, a CM vem sendo usada há alguns anos já com bons resultados em casos de epilepsia, doenças que, segundo seu artigo, não respondem bem a tratamentos convencionais.
O que mais – dentro da neurologia – tem estudos de caso que mostram a eficácia da CM?
Na Neurologia, a evidência científica está bem documentada em duas circunstâncias: tratamento da espasticidade associada a Esclerose Múltipla e a Lesões Vertebro-medulares e tratamento das crises convulsivas em algumas Epilepsias refratárias ao tratamento médico convencional.
Um aspecto fundamental é a prescrição da Cannabis medicinal estar circunscrita a situações nas quais os tratamentos de primeira linha são insuficientes ou têm efeitos adversos relevantes no doente.
Embora se encontrem num patamar de evidência inferior, a dor crônica de múltiplas origens, nomeadamente dor neuropática, e o Síndrome de Gilles de la Tourette, também foram aceitas em Portugal como indicações clínicas para tratamento.
Assim como nas doenças acima, o foco dos estudos clínicos em doenças neurológicas é o tratamento de sintomas – dor na Enxaqueca, movimentos involuntários excessivos em algumas Doenças do Movimento (Doença de Parkinson, Distonias, Doença de Huntington), perturbações do sono, sintomas psiquiátricos na Doença de Alzheimer, espasticidade nas Doenças do Neurónio Motor como a Esclerose Lateral Amiotrófica.
É necessário, no entanto, apreciar a investigação realizada de forma crítica. Mesmo quando existe descrição de benefício, o desenho dos estudos ou a amostra utilizada podem limitar a generalização dos resultados.
Será através de estudos mais sólidos, que acredito chegarão nos próximos anos, que a evidência acumulada permitirá a aprovação da Cannabis Medicinal em alguns destes sintomas.
Mais complexa parece ser a proposta de cura ou de modificação da história natural de doenças neurológicas. Embora se conheçam cada vez mais mecanismos de doença associados aos canabinoides endógenos e seus receptores, a investigação neste campo é mais exigente e alimenta principalmente estudos ou em modelos animais.
Quais aspectos da Cannabis poderiam beneficiar pacientes com enxaquecas crônicas?
A Enxaqueca é uma doença com um enorme impacto em termos da qualidade de vida e de utilização de recursos de saúde.
O mecanismo subjacente à Enxaqueca Crônica está relativamente bem estabelecido e o Sistema Endocanabinoide humano parece estar envolvido nesse processo de forma importante, podendo funcionar como alvo terapêutico. Prova disso é a melhoria relatada por doentes que utilizam Cannabis inalado.
Esta é uma utilização empírica, desde há muitos séculos, mas, tal como nas outras indicações, é essencial que se comprove este benefício de forma sistematizada, nomeadamente conhecendo quais os canabinoides que trazem realmente benefício, se este benefício se mantém ao longo do tempo e quais os efeitos secundários nos doentes com Enxaqueca.
A modulação da dor é um dos efeitos mais reconhecidos na Cannabis e é provável que vejamos um aumento de estudos robustos no tratamento sintomático ou profilático da Enxaqueca crônica e noutras cefaleias que venham a permitir a aprovação pelas entidades reguladoras.
É importante notar que o benefício de um medicamento no campo das cefaleias passa pela redução da intensidade das queixas, mas também pelos efeitos secundários leves, pela redução da analgesia adicional ou dependência em relação a uma determinada medicação e, ainda, pela melhoria na qualidade de vida.
Estes objetivos foram atingidos num estudo que comparou Nabilona com Ibuprofeno, em doentes com Cefaleia por abuso medicamentoso, num dos raros estudos desenhado para comparar dois grupos tratados com analgésicos, nesta área.
Em um estudo, divulgado em 2017, os efeitos colaterais de analgésicos convencionais seriam maiores que os da Cannabis. É certo afirmar isso?
É precoce generalizar essas conclusões. O que conhecemos são os efeitos secundários mais comuns da Cannabis Medicinal, que são ligeiros e normalmente bem tolerados, mas que podem variar entre indivíduos, mesmo em doses consideradas terapêuticas.
Estes efeitos são náuseas, sensação de fraqueza, fadiga, tonturas e por vezes alterações de humor.
Menos frequentemente encontramos queixas de memória e de atenção e, contrariando a ideia generalizada, os efeitos psicoativos, nomeadamente o risco de ocorrência de eventos psicóticos, não parecem ser significativos.
Podemos especular que esses venham também a ser os efeitos mais comuns em doentes com Enxaqueca e compará-los com os efeitos secundários dos analgésicos mais utilizados como o Paracetamol ou os Anti-inflamatórios não esteroides.
Embora a minimização dos efeitos secundários seja muito importante, outros indicadores de benefício, como a diminuição da dependência de analgésicos, são fundamentais para a Cannabis Medicinal ser vista como uma alternativa terapêutica vantajosa.
Essa dependência de analgésicos, observada mais frequentemente com os fármacos opiáceos, tornou-se uma questão de saúde pública grave em países como os Estados Unidos. As propriedades analgésicas da Cannabis medicinal terão certamente uma palavra a dizer no combate a este problema.
Conclusão
A eficácia da Cannabis com seus mais de 100 canabinóides tem sido cada vez mais estudada, pesquisada e comprovada. E é com as doenças neurológicas que mais se tem resultados aceitos por toda a comunidade científica pelo mundo, inclusive com o apoio de estudos clínicos.
De acordo com a OMS, cerca de 6% da população mundial sofre de algum tipo de problema neurológico. Por isso, é seguro dizer que a Cannabis pode melhorar a qualidade de vida de 468 milhões de pessoas. E que pode fazer isso com muito mais segurança e eficácia do que com os tratamentos alopáticos.
Neste conteúdo, apresentamos uma abordagem completa sobre os problemas neurológicos e os benefícios do uso de Cannabis no tratamento: desde os sintomas, tratamentos convencionais e resultados positivos do CBD.
Somos uma empresa sediada em Tomar, especializada
na venda de produtos de CBD, tanto para uso humano como animal.
O uso da cannabis na veterinária esta a avançar no mercado da
mesma forma que na medicina humana. O que é natural, já que as
pessoas estão cada vez mais envolvidas com os seus animais de estimação
e investindo na sua qualidade de vida.
A cannabis é ideal para os animais pelos mesmos motivos que nos ajuda a nós.
Os organismos de todos os mamíferos são parecidos, e assim como connosco,
cães, gatos, cavalos e outros animais, têm também um sistema endocanabinóide.
Este sistema é composto por receptores que ajudam na regulação de uma variedade
de mecanismos fisiológicos, incluindo:
consumo de CBD, uma componente da planta canábis com benefícios para o bem-estar físico e mental, é cada vez mais uma realidade no quotidiano das pessoas… e não só! Os melhores amigos do Homem já entram para as contas do CBD e cães, gatos e até cavalos são já adeptos da canábis medicinal no tratamento de algumas das suas patologias.
Reduz a ansiedade
Não só os humanos sofrem de ansiedade, mas também os seus patudos podem atravessar períodos de stress. Independentemente do motivo que a causa, há solução para os ajudar. O CBD permite aumentar o seu bem-estar emocional e ajudar a equilibrar as suas reações a determinados estímulos, contribuindo para atenuar sintomas de stress e evitar impactos negativos.
Alivia dor nas articulações
Problemas nas articulações são dos mais comuns em animais, especialmente cães, que sofrem com desconforto na hora do passeio. Com propriedades anti-inflamatórias, as soluções à base de CBD permitem aliviar as dores e aumentar de forma saudável a sua mobilidade.
Retarda o envelhecimento
É verdade que os melhores amigos do Homem deviam viver para sempre, mas, infelizmente, também envelhecem. Contudo, o óleo de CBD para animais tem propriedades que, além de estimular o sistema imunitário, ajuda a diminuir o envelhecimento celular, retardando assim os efeitos do passar dos anos nos patudos mais idosos.
Alivia sintomas de epilepsia
Quer humanos quer animais, quando diagnosticados com epilepsia, sofrem de convulsões e sintomas similares que os obriga a tomar medicação para o resto da vida. Para ajudar, há agora soluções de CBD que podem reduzir a frequência dos ataques e a toma de medicação que, a longo prazo, pode ser nociva para outros órgãos.
Melhora a qualidade do sono
Embora possamos pensar que os animais dormem bem e em qualquer lugar, a verdade é que também atravessam problemas ao nível do sono. Para ajudar a noites mais tranquilas e descansadas, as alternativas compostas à base de CBD contribuem para uma maior sensação de bem-estar que se traduz em sonos mais profundos e regulares.
Resumindo-apetite
-dor
-inflamação
-termorregulação
-pressão intraocular
-controle muscular
-equilíbrio de energia
-metabolismo
-qualidade do sono
-resposta ao estresse
-motivação/recompensa
-humor
-memória
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