LISTA MÉDICOS PRESCRITORES CBD / CANABIS MEDICINAL NO BRASIL

 

Esta lista de contactos chegou-nos directamente do Brasil. Não sabemos se está atualizada nem conhecemos tampouco os nomes dos médicos presentes. Não temos conhecimento do trabalho destes médicos (assumindo que são todos médicos) nem recomendamos nenhum, dado que não conhecemos.

 

Ao disponibilizarmos esta lista, o objectivo é contribuir com possíveis contactos de profissionais de saúde capacitados para receitar produtos com CBD e ajudar pessoas que nos contactam diariamente do Brasil.

 

Alagoas

 

Dra Rosangela Ferreira de Macedo

Neurologia Infantil

(82) 2126-0705

 

Amapa

 

Dr. Anderson Adriano Pinto Ferraz

Neurologia

(96) 3222-0295

 

Bahia

 

Dr. Camilo Vieira

Neuropediatria

(71) 3033-6369

 

Drª Viviane Ferreira

Neuropediatria

(71) 3243-3691 e 3224-9505

 

Dra Geanne Christina Mendonça

Neurologia / infantil

(73) 3617-5862

 

Dra Henie Baratz

Neurologia

(71) 3235-0883 / (71)3235-1143

 

Dr. Pablo Machado Loureiro

Neurologia

(73) 3281-2636

 

Brasília

 

Dr. Wagner Afonso Teixeira

Neurologista

(61) 3201-0412

 

Dra. Ana Maria Sales Low

Neurologia Pediátrica, Neurofisiologia Clínica

(61) 33470709

 

Dr. Marco Aurélio Mendes Fernandes

Ortopedia / Traumatologia

(61) 98369-3232

 

Dra Alessandra Ricart Braz Macedo

Neurologia

(61) 3026-6521 / 99517-2829

 

Dra Ellen de Souza Siqueira

Neurologia

(61) 3436-0708

 

Dr Luiz Claudio Modesto Pereira

Neurocirurgião

(61) 3345-7413 / 9966-1710

 

Dr Eber Castro Correa

Neurologia

(61) 3328-0228 / 3326-2016

 

Dra Regiane Benitez Leal

Neurologia Infantil

(61) 3562-3569

 

Dr Emerson de Morais e Silva

Clinico Geral

(61) 3352-5040 / 8154-7013

 

Dr. Luiz Cláudio Modesto Pereira

Neurocirurgião

(61) 3345-7414

 

Dr. Daniel Sarkis

N/I

(61) 4141-1516

 

Dra. Vanessa Gemus Olinto

Neurologia Pediátrica

(61) 3297-6992

 

Dra. Ana Maria Sales Low

N/I

(61) 33470709

 

Ceará

 

Dr. Cristine Aguiar Araújo

Neurologia Infantil

(85) 3244-7899 / (85) 99771-9753

 

Espírito Santo

 

Dra. Rafaela Rodrigues Coppo

Neuropediatria

(27) 3315-6001

 

Goiás

 

Dr Helio Van Der Linden Junior

Neurologia Infantil

(62) 3250-9495 / (62) 3243-5540

 

Dra Maria Luiza Costa

Clinico Geral

(62) 3642-2906

 

Dr Reinaldo Regis Silva

Neurologia / Infantil

(62) 3706-1887

 

Dr Diogenes Umaki

Neurologia

(64) 3433-7008 / 3433-5002

 

Dr Raphael Steckelberg

Neurologia Infantil

(62) 3226-8001

 

Dra Ana Paula Berardo Martin

Neurologia Infantil

(62) 3949-3694

 

Dra Maria das Graças Nunes Brasil

Neurologia/Psiquiatria

(62) 3941-1173 / 3941-1123

 

Dr. Rafael Monteiro Bruno

Neuropsiquiatra Infantil

(62) 3243-5501

 

Luciana Mendes

Ortopedia / Traumatologia

(62) 3637-1113 | 99253-0965

 

CRISTIANO AUGUSTO CINTRA PURES

Outros

(62) 98138-5375

 

Murielle Urzêda Moura

Psiquiatria

(62) 99623-8879

 

Joao Carlos Normanha Ribeiro

Outros

(62) 99972-4555

 

Maranhão

 

Dra Patricia da Silva Sousa

Neurologia Infantil

(98) 3235-2328 / 99973-5732 / 98159-6678

 

Dra Leticia Martins

Neurologia Infantil

(98) 3235-2328 / 99973-5732 / 98159-6678

 

Mato Grosso

 

Dra. Maria Elisa Oliveira Noethen

Neurologia Pediátrica

(65) 3322-4852

 

Dr. Viviane Cabral Quixabeira

Neurologia

(65) 3623-8037 / 99811-3605

 

Dr. Rossana Kotecki

Neurologia

(66) 3541-4150

 

Giselle Campos Freire

(66) 98441-0615

 

Minas Gerais

 

Dr. Leandro Ramires

Cirurgião Oncológico e Mastologista

(31) 3224-9393

 

Dr. Paulo Fleury Teixeira

Médico e Pesquisador

(31) 98482-3787

 

Dr. Luiz Fernando Fonseca

Neuropediatra

(31) 3335-8059

 

Dra. Andrea Julião de Oliveira

Neuropediatra

(31)30110-130

 

Dra. Eisler Cristiane Carvalho Viegas

Neuropediatra

(31) 2516-6422

 

Dra. Juliana Gurgel Gianetti

Neurologia Pediatrica

(31) 32489300 (31) 3225-0460

 

Dra. Karina Soares Louft

Neuropediatra

(31)2516-6422

 

Dr. Mikhael de Mattos Marques

Clinico geral com formação em medicina Antroposófica

(32) 3231-1032/ (32)3231-1013

 

Dr. Leandro Ramires

Cirurgião Oncológico e Mastologista

(31) 3224-9393

 

Hospital Felício Rocho

(31)3514-7040/ 3514-7294

 

Dr Paulo Fleury

Medicina Preventiva e pesquisador

(31) 98482-3787

 

Dr Amin Alexandre Duarte

Clinico Geral

(31) 3491-7600 / 99921-8347

 

Dra Soraia Moura Goulart

Neurologia Infantil

(31) 3395-1108

 

Dr Renato Guimaraes Moraes

Neurologia Infantil

(37) 4141-2171 / 98808-1962 / 99817-0253

 

Dra Ellen White Bacelar

Neurologia Infantil

(31) 3801-4950

 

Dr Adriano Miranda de Sousa

Neurologia

(32) 2101-8800

 

Dr Edson de Sousa Marquez

Neurologia

(34) 3312-1415

 

Dr Ultimo Bitencourt de Freitos

Clinico Geral

(34) 3283-1496

 

Dra Ana Paula Gonçalves

Neurologia

(31) 3514-7000

 

Juliana Gurgel Giannetti

Neurologia

(31) 3225-0460

 

Nívea de Macedo Oliveira Morales

Neurologia Infantil

(34) 3214-4219

 

Fergunson Corrêa Finholdt

Clinico Geral

(34) 3336-1338 / 98848-3870

 

Luiz Fernando Fonseca

Neurologia Neuropediatria

(31) 3335-8059 / 3335-8438 / 3272-9519

 

Lyster Dabien Haddad

Neurologia

(31) 2555-2774

 

Marcos Aurélio Moreira

Neurologia

(32) 2102-4950

 

Dr. Cláudia Machado Siqueira

Neurologia Pediátrica

(31) 2551-1500

 

Michelle Zaíra Maciel Menezes

(31) 99504-9490

 

Camila Milagres Macedo Pereira

(31)2515.5570

 

FREDERICO PORTO THEODORO

(31) 99167-2738

 

Vitor Soares Dâmaso

(31) 99600-4495

 

Rafael Jacques Cosenza

(31) 3586-1407

 

Paraíba

 

Dra. Maria Celeste Dantas Jotha

Neurologista, Pediatra

(83) 3222-8050

 

Dr. Marco Aurelio Smith Filgueiras

Neurologista

(83) 3222-1851

 

Dr. Paulo Antônio Farias Lucena

Neurologista

(83) 9928-7410

 

Dra. Sonia Maia de Farias

Neurologia

(83) 3222-4179

 

Dr. Pablo Lorenzon Coutinho

Neurologia

(83) 3241-4359

 

Dr. Frederico Waclawovsky

Saude da Familia

(83) 99188-4999

 

Dra. Maria da Piedade Botto

Saude da Familia

(83) 3214-7922

 

Dra. Sheilla Henrique

Pediatra

(81) 99900-2128

 

Dra. Ana Jamilly

83 3314-1171 (CG)

 

Dra. Claudia F. Ribeiro Leão

Neurologista

(83) 30665733

 

Dr. Paulo Antônio Farias Lucena

Neurologia

(83) 3371-3363-Picuí / (83) 3372-2189-Cuité

 

Dra. Christiane Cartaxo Eloy Nóbrega

Neurologia

(83) 3214-7922

 

Dr. Glenny Brasil Gurgel

Neurologia Infantil

(83) 3341-1588

 

Dra. Bruna Nadiely Victor da Silva

Neurologia

(83) 3224-4420

 

Dr. Rafael de Souza Andrade

Neurologia

(83) 32244420 / 99342-1110 / 98788-4420

 

Dra. Claudia Ribeiro Leao

Neurologia / infantil

(83) 3066-5733

 

Dr. Gustavo Vieira Dias

Saude da Familia

(83) 999357036

 

Dr. Mauro Guerra Terra

Neurologia

(83) 3433-1040

 

Dr. Roosevelt de Carvalho Wanderley

Neurologia Infantil

(83) 3224-5029 / 3226-1597

 

Dra. Camila Loureiro Chagas Campelo

Neurologia

(83) 3322-4895

 

Dra. Ivana Silva da Cruz

Neurologia

(83) 3225-4090 / 99133-1879

 

Pará

 

Dr Francinaldo Lobato Gomes

Neurocirurgiao

(91) 3266-3572

 

Dra. Raimunda Helena Ferreira Feio

Neurologia Pediátrica

(91) 9887-0137

 

Paraná

 

Dra. Talvany Donizetti de Oliveira

Neurologia Pediátrica, Neurofisiologia Clínica

(45) 3333-6666

 

Dra. Marta Regina Clivati

Neurologia Pediátrica

(45) 3037-2151

 

Dra. Vera Cristina Terra

Neurologista, Neurofisiologia Clínica

(41) 3262-1634

 

Dra. Ana Chrystina de Souza Crippa

Neurologia Pediátrica, Neurofisiologia Clínica

(41) 3262-9522

 

Dra. Mara Lucia Schmitz Ferreira Santos

Neurologia pediática

(41) 3335-0219

 

Dra Lais Regina Rocha

Neurologia Infantil

(42) 3224-7585

 

Dr Luis Cesar Lopes

Neurologia

(42) 3224-2431

 

Dra Elaine Keiko Fujisao

Neurologia

(43) 3315-2000

 

Dr Efigenio Silvio de Castro Jr

Neurologia

(43) 3344-2569

 

Dr Sergio Antoniuk

Neurologia Infantil

(41) 3339-6241

 

Dra Luciana de Paula Souza

Neurologia

(42) 3225-1001

 

Dra Maria Claricia Parati Wambier

Neurologia

(42) 3224-2431

 

Dr Vinicius Paiva Schiavon

Saúde da Família

(41) 99948-0720

 

Mara Lúcia Schmitz Ferreira Santos

Neurologia pediátrico

(41) 3310-1010 (41) 3335-0219

 

Altieres Edemar Frei

Psicólogo Clínico

41 9-9872-3675

 

Dr. Silvio Alexandre Bruno

neuro pediatra

(44) 3623-1213

 

Dr. Alfredo Lohr Junior

(41) 3335-4353

 

Dr. Ivan Cury

(42) 3026-6200

 

Dr. Heraldo Laroca

(41) 9994-3441

 

Pernambuco

 

Dr. Pedro da Costa Mello Neto

Acupunturista com pós em Dor

(81) 9 7911-0479

 

Dr. Paulo Antônio Farias Lucena

Neurologista

(83) 9928-7410 /

(83) 3506-9109

 

Dr Ronaldo Beltrao

Neurologia Infantil

(81) 3033-7676

 

Dra Valeria Salazar

Neurologia / Infantil

(81) 3427-2747 / 3426-2895 / 3134-2710

 

Dr Fernando Flavio Andrada

Obstetricia

(87) 3821-1683

 

Dra Vanessa Van Der Linden

Neurologia Infantil

(81) 3128-0448 / (81) 3419-4000

 

Dra Eunice de Vasconcelos Coelho

Neurologia Infantil

(81) 32422310

 

Dra Maria Durce Costa Gomes

Neurologia

(81) 98333-0252 / 3221-2111

 

Antônio Vinícius Ramalho Leite

Neurocirurgião

(87) 3983-2126 / 3863-4581

 

Maria Rozivera Araujo Rodrigues

Neurologia

(81) 3326-8953

 

SÍLVIA PEREIRA DA SILVA

(81) 99663-4045

 

Rio Grande do Norte

 

Salomão Gurgel Pinheiro

Psiquiatra

(84) 3421-2627

 

Adara Cabral Resende

Clinica Geral

(84) 3082-8156 – Ong Reconstruir

 

Juliana Engelmann

Clinica Geral

(84) 99435-1325

 

Ana Carolina Medeiros de Assis

Geriatra

(84) 3206-5313 / 3206-5312

 

Rio Grande do Sul

 

Dra. Alessandra Pereira

Neuropediatra

(051) 3336-6069

 

Dr. André Luis Fernandes Palmini

Neurologista

(051) 3222-8167 / (51) 9987-4543

 

Dra Fernanda Quadros

Neurologista

(051) 9157-2540

 

Dr Claudio Cechella

Neurologia Infantil

(55) 3221-6524

 

Dr Helio Martinez Balaguez

Neurologia

(53) 3232-8385

 

Dra. Fernanda Silveira De Quadros

Neurologista Pediátrica

(51) 9157-2540

 

Rio de Janeiro

 

Dr. Eduardo Faveret

Neurologista, Pediatra

(21) 2259-7884 /

(21) 2535-4142

/ (21) 2535.1412

 

Dra. Fernanda Góes

Neurologista, Pediatra

(21)2196-0382

 

Dra. Maria Elisa Paiva Pires

Neurologista, Pediatra

(21)97207-2241

 

Dr. Eduardo Zaeyen

Neuropediatra

(21) 2286-0524

 

Dr. Mauro F. Cardoso Lins

Neuropediatra

(21) 3608-1508 / (

21) 98820-2314

 

Dr.Ricardo Ferreira

Cirurgião de coluna /Dores crônicas

(21) 2484-8501 /

(21) 99584-2055

 

Dra. Isabela D’Andrea Meire

Neurologista

(21) 3786-1610

 

Dra. Priscila Oliveira da Conceição

Neurologista

(21) 2535-4142

 

Dr. Eduardo Zaeyen

Neuropediatra

(21) 2286-0524

 

Dr. Nelson Goldenstein

Psiquiatra Clinico

(21)99607-2563

 

Dr Edilberto Fernandes de Miranda

Neurologia

(24) 3345-8699 / 2452-5032 / (24) 2453-4755

 

Nathan Kamliot

Clinico Geral

(22) 2789-8612 / 98878-2882

 

Marcio Moacyr de Vasconcelos

Neurologia

(21) 2132-8080 / 2132-7765

 

Jano alves de souza

Neurologia

(21) 2611-0504

 

Dra. Claudia Resende P. Miranda Sepulveda

Neurologista

(24) 2102-2550

 

Dr. Rafaela Rodrigues Coppo

(27) 3315-6001

 

Gustavo

(21) 98696-0408

 

Margarete santos de brito

(21) 98226-9858

 

Rondonia

 

Dr Marcos Antonio Sueyassu

Neurologia Infantil

(69) 3229-8077 / 3229-7571

 

Sergio Robinson Martucci Júnior

Neurocirurgião

(69) 3535-3267 / 98441-1541

 

Joyce Vieira

(69) 99981-5242

 

Roraima

 

Dr Wilson Lessa

Psiquiatra

(95) 8125 4581

 

Santa Catarina

 

Dr. Bruno Leonardo Golçalves Zappa

Neurocirurgia

(48)3225-2749/ (48) 98813-2000

 

Dra. Patricia Montagner

Neurocirurgia

(48)3225-2749/ (48) 98813-2000

 

Dr. Paulo Trevisol Bittencourt

Neurologista

(48)3225-2749/ (48) 98813-2000

 

Fernando Bihari

(48) 99999-5289

 

Sergipe

 

Marcelo de Oliveira Ribeiro Paixão

Clinico Geral

(79) 99805-8559

 

São Paulo

 

Dra. Liliana Russo

Neurologista

(11) 2061-9112

 

Dra. Eliane Nunes

Psiquiatra

(11) 9577-52907 /

9-4951-8433 (Karina )

(11) 3262-3468 /

 

Dr. Pedro Antonio Pierro Neto

Neurologista

(11) 4314-9120 /

(11) 5041-5441

 

Dra. Maria Teresa Chamma

Neurologista

(11) 3165-6118

 

Dra. Paula Dall Stella

Radiologia

(11) 98639-0767

 

Dra. Elza Marcia Targas Yacubian

Neurologista

(11) 3251-3425

 

Dr. Francisco Marcio de Carvalho

Neurocirurgião, Neurologista

(16) 3412-8889

 

Dra. Carmen Lisa Jorge

Neurologia Pediátrica

(11) 3825-5825

 

Dr. Rubens wajenstain

Neurologista

(11) 4125-3325

 

Dra. Letícia Brito Sampio

Neurologista Infantil

(11)2372 2044 –

3168 1447

 

Dr. Moacyr

Neurologista

(17) 3353 2382

 

Dr. Vinicius Barbosa

Psiquiatra da Infância

e Adolescência

(15) 98113-3333

 

Dra. Alessandra Freitas Russo

Neurologista Infantil e do adolecente

(11)2898-9851/ (11) 98876-2992

 

Dr. Rodrigo Fonseca Martins Leite

Psiquiatra

(11) 99335-9457

 

Dr Willian Rezende do Carmo

Neurologia

(11) 2533-0292

 

Dra Julieta Gonçalves Silva

Neurocirurgiã

(11) 5575-1933 / 5084-2822

 

Dra Carolina Funayama

Neurologia Infantil

(16) 3237-2495 / 3237-2496

 

Dra Leticia Pereira de Brito

Neurologia Infantil

(11) 2372-2044 / 3168-1447 / 98323-5050

 

Dra Paula Maria Preto Mimura

Neurologia Infantil

(15) 3211-6296 / 3233-1905

 

Dr Paulo Breinis

Neurologia Infantil

(11) 3151-5883 / 3237-2613 / 3040-1200

 

Dra Regina Celia Pires Albuquerque

Neurologia Infantil

(17) 3216-1047 / 99147-0676

 

Dra Rita Campos

Neurologia Infantil

(11) 3298-9846

 

Dr Americo Ceiki Sakamoto

Neurologia

(16) 3602-1000

 

Dra Sandra

Neurologia

11 98229-5433

 

Dra Kette Dualibi Ramos Valente

Neurofisiologista

(11) 3079-5493

 

Guilherme de Oliveira Bustamante

Neurologia

(16) 3237-2495 / 3237-2496

 

Pedro Antônio Pierro Neto

Neurocirurgião

(11) 2324-5010 / (11) 50415441

 

Ibsen Thadeo Damiani

Neurologia

(11) 3865-3586

 

Eliana Garzon

Neurologia

(11) 3123-5671 / 3129-8162

 

André Silva Pedroso

Médico de Reabilitação

(11) 2659-5004 / 99230-8383

 

Paula Baseggio Dall Stella

Clinico Geral

(11) 2574-6354 / 98639-0767

 

Alexandre de Araújo Rangel

Neurocirurgião

(12) 3883-1590 / 3882-4253

 

Sérgio Cavalheiro

Neurocirurgião Pediatra

(11) 5575-8284 / 5082-4401

 

Sandra Leiko Kamoi

Neurologia Infantil

(11) 3092-3334

 

Felipe Capistrano Rodrigues

Neurocirurgião

(11) 4158-9900

 

Maria Teresa Castilho Garcia de Santana

Neurologia

(18) 3221-2500 / 3221-3791

 

Leonardo Maranhão Ayres Ferreira

Psiquiatra

(11) 4726-3679 / 4798-4114 ; 50822769 ;5081-4463

 

Personal Weed Trainer

11991832451

 

Aldo João Deucher

(11) 5571-1157

 

Giuliana Cláudia Cividanes

Psiquiatra

11 3081 8800

 

Thiago Bitar Moraes Barros

Reumatologia

(11) 97692-9055

 

Vera Lucia Soibelman

Geriatra

(11) 99186-6181 ; (11) 5054-2911 / (11) 5543-9677

 

simone pires

Outros

(11) 98238-0002

 

Monica Bergamo Lopes

Otorrino

(12) 98143-5024

 

Carolina Nocetti

Outros

(11) 95662-5485

 

Remo Rotella Junior

Psiquiatria

(11) 99137-1084

 

Wellington Briques

Outros

(11) 99632-6942

 

Addy Delouya

Psiquiatria

(11) 99427-1545 / (11) 3230-3498

 

Priscila Alves Batista

Dermato

(16) 98111-3890

 

Eduardo Jorge Cury Filho Jorge

Outros

(11) 2473.4718 | (11) 2473.4720

 

Maria Tereza V. Gouvea

Psiquiatria

(11) 9913-86356

 

Tocantins

 

Dr Agnaldo Paulo de Brito

Saude da Familia

(63) 3692-2825

 

LUIZ CARLOS PRESTES SEIXAS FILHO

(63) 98114-7000

O que exatamente é o CBD (canabidiol), e por que ele é tão popular?
Como o canabidiol difere da maconha, cannabis e cânhamo?
O CBD, ou canabidiol, é o segundo ingrediente ativo mais prevalente na cannabis. Embora o CBD seja um componente essencial da maconha medicinal, ele é extraído diretamente da planta de cânhamo, um parente da maconha, ou fabricado em laboratório. Uma das centenas de componentes na maconha, o CBD não causa “barato” por si só. De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde: “Nos humanos, o CBD não exibe efeitos indicativos de qualquer potencial de abuso ou dependência…. Até o momento, não há evidências de problemas relacionados à saúde pública associados ao uso de CBD puro.”
As evidências dos benefícios à saúde do canabidiol
O CBD tem sido promovido para uma ampla variedade de problemas de saúde, mas as evidências científicas mais robustas são para sua eficácia no tratamento de alguns dos sintomas de epilepsia mais cruéis na infância, como a síndrome de Dravet e a síndrome de Lennox-Gastaut, que geralmente não respondem a medicamentos anticonvulsivos. Em numerosos estudos, o CBD foi capaz de reduzir o número de convulsões e, em alguns casos, interrompê-las completamente. O Epidiolex, que contém CBD, é o primeiro medicamento derivado da cannabis aprovado pela FDA (equivalente a Anvisa dos EUA) para essas condições.
Estudos em animais e relatos pessoais ou pesquisas em seres humanos sugerem que o CBD também pode ajudar com:
Ansiedade: Estudos e ensaios clínicos estão explorando relatos comuns de que o CBD pode reduzir a ansiedade.
Insônia: Estudos sugerem que o CBD pode ajudar tanto a adormecer quanto a permanecer dormindo.
Dor crônica: São necessários mais estudos em humanos para substanciar a alegação de que o CBD ajuda no controle da dor. Um estudo com animais publicado no European Journal of Pain sugere que o CBD pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação causadas pela artrite quando aplicado na pele. Outras pesquisas identificam como o CBD pode inibir a dor inflamatória e neuropática, que são difíceis de tratar.
Vício: O CBD pode ajudar a reduzir o desejo por tabaco e heroína em certas condições, de acordo com algumas pesquisas em humanos. Modelos animais de vício sugerem que também pode ajudar a reduzir o desejo por álcool, cannabis, opiáceos e estimulantes.
O CBD é seguro?
Os efeitos colaterais do CBD incluem náuseas, fadiga e irritabilidade. O CBD pode aumentar o “afinamento” do sangue e os níveis de outros medicamentos em seu sangue, competindo pelas enzimas hepáticas que metabolizam esses medicamentos. A grapefruit (ou toranja) tem um efeito semelhante ao interagir com certos medicamentos.
Pessoas que consomem doses elevadas de CBD podem apresentar anormalidades nos testes sanguíneos hepáticos. Muitos medicamentos de venda livre, como o acetaminofeno (Tylenol), têm esse mesmo efeito. Portanto, é importante informar ao seu médico quais medicamentos você usa regularmente antes de tomar CDB.
Também não sabemos qual é a dose terapêutica mais eficaz do CBD para qualquer condição médica específica.
Como o CBD pode ser administrado?
O CBD vem em muitas formas, incluindo óleos, extratos, cápsulas, adesivos, vaporizadores e preparações tópicas para uso na pele. Se você espera reduzir a inflamação e aliviar a dor muscular e nas articulações, um óleo tópico, loção ou creme com infusão de CBD – ou até mesmo uma bomba de banho – pode ser a melhor opção. Já um adesivo de CBD ou um tônico ou spray projetado para ser colocado sob a língua permite que o CBD entre diretamente na corrente sanguínea.
No Brasil, o medicamento prescrito Mavatyl (conhecido também como Sativex), que usa o CBD como ingrediente ativo, foi o primeiro medicamento a base de cannabis registrado, e indicado para a espasticidade muscular associada à esclerose múltipla Nos Estados Unidos, o Epidiolex é aprovado para certos tipos de epilepsia e esclerose tuberosa.
Conclusão sobre o canabidiol
Alguns fabricantes de CBD têm sido alvo de críticas devido a alegações infundadas e indefensáveis, como a de que o CBD é a cura para o câncer ou a COVID-19, o que não é verdade. Precisamos de mais pesquisas, mas o CBD pode se mostrar uma opção útil e relativamente não tóxica para o manejo da ansiedade, insônia e dor crônica. Sem evidências suficientes e de alta qualidade em estudos humanos, não podemos determinar doses eficazes, e como o CBD geralmente está disponível como um suplemento não regulamentado, é difícil saber exatamente o que você está obtendo.

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Cannabis no tratamento de problemas neurológicos: guia completo

Uma em cada três pessoas no mundo sofre de uma doença neurológica em algum ponto da vida, afirma um relatório divulgado este ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Este é um problema que se agrava, pois nas últimas três décadas o número absoluto de mortes por distúrbios neurológicos aumentou em 39%.

Somente em 2016, foram responsáveis ​​por 9 milhões de mortes no mundo, o que faz das doenças neurológicas a segunda principal causa de óbitos, perdendo somente para as doenças cardiovasculares.

Este quadro preocupante indica a importância de tratamentos eficazes para tantas pessoas afetadas por doenças degenerativas pelo mundo.

O guia abaixo procura esclarecer as principais doenças neurológicas, suas causas, tratamentos e como a Cannabis pode aliviar e trazer qualidade de vida às pessoas acometidas por esses males.

O que são os problemas, transtornos ou doenças neurológicas?

São as doenças do sistema nervoso, que incluem o cérebro, a medula espinhal e outros nervos. O sistema nervoso é dividido entre:

Sistema central (cérebro e medula espinhal), que controla a maior parte do funcionamento de corpo e mente;
Sistema periférico (fora do central – fibras, gânglios nervosos e órgãos terminais), e conecta o sistema nervoso central aos demais órgãos do corpo;
Podem ser problemas estruturais, bioquímicos ou elétricos.

Os sintomas são diversos, como parálise, fraqueza muscular, problemas de coordenação, perda de sensibilidade, convulsões, confusão, dores.

Quais as doenças neurológicas mais comuns?

Segundo matéria publicada no The Science Times em fevereiro deste ano (1), as mais comuns são: Alzheimer, epilepsia, Paralisia de Bell, Esclerose Múltipla, Doença de Parkinson e enxaqueca.

Quais os principais medicamentos que tratam doenças neurológicas?

Neurolépticos (haloperidol, chlorpromazine), anticonvulsivantes, hipnóticos, antidepressivos, indutores de sono, analgésicos simples como ibuprofeno, acetaminofeno, opióides.

Em alguns casos é usada a alternativa cirúrgica, como a colocação de um estimulador do nervo vago para convulsões, dietas especiais, como a ketogênica, cirurgias invasivas.

Cannabis medicinal no tratamento de problemas neurológicos: o que a ciência já sabe?

Para entender os efeitos do CBD no cérebro, é preciso entender como nosso corpo o processa. Temos um sistema neuromodulador chamado Sistema Endocanabinóide.

Ele é responsável pela regulação de funções psicológicas, cognitivas como humor, estresse e memória. E funções fisiológicas, como apetite e resposta à dor.

Ele também mantém a homeostase, que é o equilíbrio do organismo para seu bom funcionamento.

A Cannabis contém substâncias naturais que agem como os endocanabinóides que produzimos, e se conectam aos mesmos receptores. O sistema endocanabinóide está presente no cérebro e por todas as partes do corpo.

Efeitos do canabidiol (CBD) no cérebro

A principal função do CBD no cérebro é a redução de inflamação, que está ligada a diversos distúrbios, como ansiedade, depressão, problemas de memória, derrames, epilepsia, Alzheimer, fadiga, confusão.

Esse efeito anti inflamatório é reportado também no restante do corpo, usando o sistema endocanabinóide.

A Cannabis contém mais de 110 canabinóides que se conectam com os receptores do sistema endocanabinóide.

Os dois mais conhecidos, são o CB1 e o CB2. O CB1 prevalece no sistema nervoso central (no cérebro) e regulam dor, apetite, humor, coordenação entre outros. Os receptores CB2 prevalecem por todo o corpo e sistema imunológico, com fortes efeitos em dores e inflamações.

O CBD tem um efeito leve nos receptores chamados CB1, e com isso bloqueia os efeitos psicoativos do TCH. O CBD também inibe a degradação da anandamida (a molécula da felicidade), aumentando seus níveis.

Ansiedade, medo, pânico e depressão

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), hoje existem 350 milhões de pessoas deprimidas no mundo.

Os sintomas são tristeza profunda, isolamento social, falta de entusiasmo com a vida, ansiedade, pânico, insônia. Transtorno de Ansiedade generalizada (TAG) aumenta em 30% o risco de doença cardiovascular.

Pânico pode causar palpitação, taquicardia, falta de ar, sudorese, desconforto abdominal, tontura, formigamentos, tremores.

Estudos em modelos pré-clínicos demonstram que o CBD promove o equilíbrio do sistema endocanabinóide, com efeitos ansiolíticos e antidepressivos. Também estimula o sistema límbico, que controla emoções e comportamentos sociais.

Por fim, estimula a neurogênese hipocampal, que é o mesmo efeito buscado por alguns remédios antidepressivos.

Um estudo publicado no Journal of Psychopharmacology em 2010 examinou um pequeno grupo de pessoas que sofriam de Transtorno de Ansiedade social, e descobriu que o CBD mudou a forma com que seus cérebros respondiam à ansiedade, scans revelaram mudanças de fluxo sanguíneo nas áreas do cérebro relacionadas à ansiedade.

Esquizofrenia e psicose

Psicose

É um transtorno mental que pode se manifestar por meio de alucinações, delírios, incoerência e agitação. Podem ser sintomas de doenças psiquiátricas, sendo a esquizofrenia muito comum, ou ter suas causas em uso de drogas ou medicamentos.

A psicose pode ocorrer em decorrência de uma doença psiquiátrica como a esquizofrenia.

Esquizofrenia

É um conjunto de psicoses, com dissociação de ação e pensamento. Delírios persecutórios, alucinações visuais e auditivas, comportamento desorganizado, dificuldade de concentração e memória.

O CBD afeta diretamente os níveis de anandamida, que é um neurotransmissor conhecido como molécula da felicidade. Ele controla humor e sensibilidade à dor. O CBD inibe a enzima que quebra a anandamida, permitindo que ela atue melhor e por mais tempo.

Uma pesquisa publicada no Translational Psychiatry em março de 2012 mostrou que quanto maiores os níveis de anandamida, menores os sintomas psicóticos, e que o CBD potencializou os níveis de anandamida.

Epilepsia e convulsões

Epilepsia é a doença neurológica que mais provoca convulsões. É também uma das doenças mais comuns entre as neuropatias. Só nos EUA, 2,2 milhões de pessoas sofrem com epilepsia.

Uma convulsão pode ser causada por qualquer coisa que interrompa as conexões entre as células nervosas e o cérebro.

Febre alta, taxa de açúcar no sangue, abstinência de álcool ou drogas, concussão. Quando o paciente tem duas ou mais convulsões, já é considerada epilepsia.

Suas causas são desequilíbrio de neurotransmissores, tumores, derrames, lesões cerebrais ou sua combinação.

Seus sintomas são tremores por todas ou partes do corpo, convulsões, perda de consciência, súbita paralisação com olhar perdido, temporário descontrole de bexiga e intestino.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o CBD demonstrou ser tratamento efetivo para epilepsia em diversos estudos clínicos já feitos com o fármaco Epidyolex, que é CBD puro.

A NHS (National Health Service) britânica já disponibiliza o Epidyolex, e o NICE (the National Institute for Health and Care Excellence) recomenda o Epidyolex para pessoas com Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut.

Para demais tipos de epilepsia, o órgão estuda caso a caso, ou pela participação estudos clínicos.

Doença de Parkinson

É uma doença degenerativa que afeta mais de 1 milhão de pessoas só nos EUA. Atinge pessoas acima de 65 anos, é progressiva e vai gradativamente retirando habilidades motoras.

Os pacientes passam a mancar, ter membros rígidos, e perda de equilíbrio. As causas são desconhecidas, em alguns casos hereditária.

O que é sabido é que as células do cérebro da área chamada “substantia nigra” morrem. Estas são as células que fabricam a dopamina, que controla os movimentos musculares.

Vários estudos têm demonstrado que a modulação do sistema endocanabinóide pela interação entre os canabinóides e a dopamina interferem na evolução da doença.

Os efeitos são a melhoria dos distúrbios motores e neuroproteção.

Estudos feitos pela USP em Ribeirão Preto e em Israel, mostraram melhoria na qualidade de vida, tremores e rigidez.

. More SV, Choi DK. Promising cannabinoid-based therapies for Parkinson’s disease: motor symptoms to neuroprotection. Mol Neurodegener. 2015 Apr 8;10:17. [PubMed]

. Lotan I, Treves TA, Roditi Y, Djaldetti R. Cannabis (medical marijuana) treatment for motor and non-motor symptoms of Parkinson disease: an open label observational study. Clin Neuropharmacol. 2014 Mar-Apr;37(2):41-4. [PubMed]

Doença de Alzheimer

É uma forma de demência causada por neurotoxicidade. Quando a inflamação acontece no cérebro, excesso de oxigênio é liberado nas células, causando deterioração e perda de memória. Atinge mais de 5 milhões de pessoas nos EUA.

A doença afeta 1% de idosos entre 65 e 70 anos, mas sua incidência vai aumentando com a idade. 6% aos 70 anos, 30% aos 80 anos e mais de 60% após os 90 anos.

O CBD tem se mostrado eficaz, pois é um eficiente antioxidante, tirando o excesso de oxigênio e os bloqueios que causam. O sistema endocanabinóide, que responde aos sinais enviados pelo CBD, responde por regular a memória.

Um estudo publicado no Neuropsychopharmacology em fevereiro de 2019 concluiu que o CBD potencializa os níveis de substâncias que regulam substâncias que regulam a atividade excessiva do cérebro, que é conhecida por causar a neurotoxicidade.

o Prof. Fabrício Moreira do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e colaborador da AMA+ME, confirmou o papel neuro regenerador do CBD que atua aumentando, numericamente, as células progenitoras de neurônios no hipocampo, que é a principal área da memória, e sofre redução com a doença.

Esclerose Múltipla

Doença crônica de longo prazo, que afeta o sistema nervoso. Acredita-se que seja autoimune (quando o corpo ataca a si mesmo) e afeta pacientes de formas diferentes.

A mielina é o tecido gorduroso que envolve e protege as fibras nervosas. Na esclerose, esse tecido é destruído em várias áreas, e forma cicatrizes chamadas escleroses. Essa cicatrizes impedem que os nervos façam a condução dos impulsos cérebro – nervo e vice versa.

Os sintomas são diversos:

Visão embaçada;
Distorção das cores verde e vermelho;
Dores e perda de visão (neurite óptica);
Problemas para caminhar,
Sensação anormal de dores, como picadas ou dormência;
Fraqueza muscular;
Problemas de coordenação;
Parálise;
Espasticidade (diminuição de tônus muscular que leva a espasmos e endurecimento);
Fadiga constante;
Perda de sentidos;
Problemas de discurso;
Tremores, tonturas;
Perda de audição;
Depressão;
Problemas de bexiga e intestino;
Problemas cognitivos.
O medicamento Sativex está disponível no NHS britânico para espasticidade.

Um estudo publicado em 2012 no Canadian Medical Association, demonstrou que fumar maconha melhorou o tônus muscular de pacientes. Esse resultado, com vários relatos de casos, o Sativex, medicamento com 1:1 de mistura de THC e CBD é usado para tratar espasticidade relacionada à esclerose múltipla em vários países.

O CBD atua por seu efeito anti inflamatório na redução de citocinas, o que pode retardar o padrão evolutivo da doença.

Autismo

Autismo é um transtorno do desenvolvimento, o que significa que os sintomas começam nos primeiros anos da infância, e vão mudando por toda a vida em passagens marcadas: na infância, adolescência, vida adulta.

Caracteriza-se por dificuldades de comunicação e interação, por movimentos repetitivos e forma diferente de ver o mundo.

A severidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa, sendo que alguns simplesmente não falam, enquanto outros falam normalmente, porém apresentam outros sintomas. Não há cura.

Há também um movimento para que deixe de ser visto não como doença, mas sim, parte da personalidade do autista.

Como descobrir se a Cannabis é realmente eficaz no tratamento dos transtornos do espectro autista (TEA)?

Você trata um número de pacientes com o extrato da planta por um período e avalia os resultados. São os chamados testes clínicos, e foi justamente isso que fez um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília.

Durante nove meses, eles acompanharam pacientes ligados à Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal (Ama+me), com idades entre 6 e 17 anos, em tratamento com um extrato com alta concentração de canabidiol, 75 vezes maior que a de THC. Dos 18 participantes, três sofriam com crises epilépticas. A pesquisa foi publicada na revista Frontiers in Neuroscience.

Quinze pacientes ligados à Ama+me, com autorização da Anvisa, fizeram o tratamento com o extrato de CBD por nove meses (exceto um, que parou no sexto mês).

Seus pais, então, passaram a preencher mensalmente um formulário em que estimavam o quanto os filhos melhoraram em relação à oito sintomas característicos do autismo: hiperatividade e déficit de atenção, transtornos comportamentais, déficit motor, déficit de autonomia, déficit de comunicação e interação social, problemas cognitivos, distúrbio do sono e convulsões.

Catorze pacientes tiveram 30% de melhora em pelo menos um dos sintomas, sendo que sete deles apresentaram essa melhora em quatro ou mais dos sintomas analisados.

A principal melhora foi entre os pacientes com epilepsia, com redução nos episódios. Desordem de sono e crises de comportamento foram outros sintomas que tiveram considerável evolução positiva entre os pacientes.

Fibromialgia

São dores no corpo todo, principalmente musculatura. Com elas, fadiga, perda da qualidade do sono, alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. É uma síndrome comum, e acomete, em sua maioria, mulheres, e costuma se manifestar entre as idades de 30 e 60 anos.

Os sintomas principais da doença, que são as dores, a perda da qualidade do sono e a ansiedade, já têm eficácia comprovada com o uso da Cannabis.

O CBD modifica a capacidade dos receptores CB2 se ligarem aos endocanabinóides, fazendo com que o corpo produza mais canabinóides naturais. Ele também afeta a forma com que esses receptores respondem aos sinais de dor que recebem, o que ajuda a reduzir dor e inflamação.

Efeito entourage

A planta da maconha tem mais de 500 substâncias químicas, cada uma com suas propriedades terapêuticas. A composição de vários desses compostos é o Efeito Entourage, como batizado pelo Dr. Raphael Mechoulam, o “pai da Cannabis”.

Esse efeito ainda precisa ser muito estudado para que possa ser entendido como eles interagem no organismo e juntos podem potencializar seus efeitos.

Entretanto, já existem fortes indicações de que remédios com THC e CBD realmente funcionam melhor em conjunto do que com apenas um deles isolado.

Por exemplo, o sistema endocanabinóide reage melhor, estimulando ainda mais a atividade dos endocanabinoides, quando a Cannabis é composta de vários elementos, ainda que inativos, e não apenas um.

Se cada elemento gera um efeito diferente no organismo, isolar os elementos reduz a gama de possíveis resultados terapêuticos.

O que é o Cannabis Sativa Medicinal?

A Cannabis é um gênero de plantas que tem três variedades, uma delas a Cannabis sativa. As outras duas são a Cannabis índica e a Cannabis ruderalis.

Benefícios do uso do Óleo de CBD
Em se tratando especificamente de problemas neurológicos, o óleo de CBD é usado para tratar dores de cabeça, confusão, depressão, como neuroprotetor (que ainda precisam de mais estudos).

Também é cada vez mais usado nos comprovados tratamentos de ansiedade, dores crônicas, enjoos e náuseas em tratamentos como os de câncer.

Em artigo no The Lancet, apresenta-se o uso como anticonvulsivante, ansiolítico, analgésico, antiemético para tratamento de cólicas, asma, e dismenorreia. E vem sendo pesquisado para tratamento de esclerose múltipla e síndrome de Tourette.

Ainda, segundo a coluna de Drauzio Varella, no tratamento da anorexia associada à Aids, também com resultados já comprovados, melhorando o apetite e ganho de peso.

Outros usos incluem dores crônicas, inflamações (artrite reumatóide e do trato intestinal), esclerose múltipla, espasticidade e distúrbios do sono e para epilepsia, onde 11% dos pacientes ficaram totalmente livres de crises convulsivas, 42% com o número de crises diminuído e 80% e, em 32%, com redução entre 25% e 60%.

Como obter o CBD no Brasil?

O plantio de Cannabis é proibido no Brasil. Quem produz a Cannabis para consumo pessoal está sujeito à prestação de serviços à comunidade e ao comparecimento a programa educativo, sem ressalva ao uso médico.

Apenas duas instituições brasileiras conseguiram o direito ao plantio para uso medicinal: a ABRACE (Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança) e a APEPI (Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal).

Portanto, qualquer produto relacionado precisa ser autorizado pela Anvisa e importado.

Do site da Anvisa:

“A Anvisa pode autorizar a importação de produtos derivados de Cannabis para o tratamento da própria saúde. É necessário ter prescrição (receita) de profissional legalmente habilitado”.

“A autorização permite que pessoas físicas ou seus representantes legais importem o produto por um período de dois anos”.

O passo a passo:

consulta médica e prescrição;
cadastramento do paciente na Anvisa;
análise do pedido;
autorização da importação;
escolha, aquisição e importação;
fiscalização;
e liberação na importação pela Anvisa.
Entrevista com o médico Diogo Carneiro

Para saber a quantas anda o uso da Cannabis medicinal na neurologia, conversamos com o médico português, Diogo Carneiro. Ele também contou um pouco sobre como está a situação da Cannabis medicinal em Portugal.

O médico residente em neurologia, Diogo Carneiro escreveu em parceria com a colega de profissão Ana Sofia Morgadinho, um artigo que revisa o uso da Cannabis medicinal em neurologia.

O título “Canábis medicinal na Neurologia clínica: Uma nuvem de incertezas” já deixa claro que as pesquisas em Portugal ainda têm um longo caminho pela frente.

Assim como no Brasil, cuja regulamentação também é considerada tardia, em comparação com outros países europeus e alguns estados norte-americanos como a Califórnia.

“É necessário, no entanto, apreciar a investigação realizada de forma crítica. Mesmo quando existe descrição de benefício, o desenho dos estudos ou a amostra utilizada podem limitar a generalização dos resultados. Será através de estudos mais sólidos, que acredito chegarão nos próximos anos, que a evidência acumulada permitirá a aprovação da Cannabis Medicinal em alguns destes sintomas”, afirma.

Embora o artigo traga apontamentos sobre a realidade portuguesa, Carneiro conversou com Cannabis & Saúde e falou um pouco sobre a importância das pesquisas na neurologia – o que se sabe e o que ainda pode ser investigado.

Uma coisa é certa: o uso da planta para tratar diversas patologias acompanha inúmeras civilizações, mas ainda é preciso muita pesquisa para adquirir o status científico. Lá e aqui, muitos aspectos coincidem.

No Brasil, os óleos de Cannabis são importados e ainda muito caros e, por isso, muita gente compra no mercado “clandestino”. Como é a situação em Portugal?

Em Portugal, o enquadramento legal da utilização de Cannabis para fins medicinais é muito recente. Entre 2018 e 2019, foram criados os pressupostos legais para esta utilização, assim como regras relativas a todo o processo de produção, comercialização, prescrição e dispensa destes produtos. À semelhança do verificado noutros países europeus.

Aqui, existem sete indicações terapêuticas para utilização de produtos à base de Cannabis medicinal: espasticidade associada à Esclerose Múltipla ou lesões medulares; náuseas e vômitos (resultante da quimioterapia, radioterapia e terapia combinada de HIV e medicação para Hepatite C); estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com Aids; dor crônica (associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso, como por exemplo na dor neuropática causada por lesão de um nervo, dor do membro fantasma, neuralgia do trigêmeo ou pós-herpética); Síndrome de Gilles de la Tourette; epilepsia e tratamento de transtornos convulsivos graves na infância, tais como, Síndrome de Dravet e Síndrome de Lennox-Gastaut e glaucoma resistente à terapêutica.

Estes avanços legislativos, no entanto, acabaram por criar algumas dificuldades. Muitos doentes que utilizavam previamente compostos de venda livre à base de Cannabis viram esses produtos serem retirados do mercado, após a introdução da lei.

Neste momento, o único medicamento à base de Cannabis autorizado para venda em Portugal é o Sativex®, indicado para o tratamento da espasticidade, mas não de Epilepsia refratária, por exemplo.

As pesquisas com canabinoides ainda são incipientes. Muitos médicos e pesquisadores ainda duvidam do grau terapêutico dos canabinoides. Você acredita que esse cenário vai mudar em breve?

A evidência científica baseia-se num suporte sólido em termos de estudos clínicos. Este processo demora vários anos e exige rigor metodológico para que se conheçam a eficácia e a segurança de um medicamento numa determinada doença.

A descrição da utilização da planta Cannabis para fins medicinais data de vários séculos, mas apenas nas últimas duas décadas este processo de construção sistematizada de evidência com estudos utilizando amostras significativas, com comparadores, ou mesmo ensaios clínicos randomizados começou a ser feito.

Por outro lado, a associação da Cannabis a contextos ilegais ou recreativos é um preconceito adicional que tende a criar resistência à utilização na Medicina.

Acredito, no entanto, que a acumulação de evidência e a observação direta do benefício destes medicamentos na prática clínica, em segurança, permita desfazer dúvidas e ultrapassar estas reservas.

Em neurologia, a CM vem sendo usada há alguns anos já com bons resultados em casos de epilepsia, doenças que, segundo seu artigo, não respondem bem a tratamentos convencionais.
O que mais – dentro da neurologia – tem estudos de caso que mostram a eficácia da CM?

Na Neurologia, a evidência científica está bem documentada em duas circunstâncias: tratamento da espasticidade associada a Esclerose Múltipla e a Lesões Vertebro-medulares e tratamento das crises convulsivas em algumas Epilepsias refratárias ao tratamento médico convencional.

Um aspecto fundamental é a prescrição da Cannabis medicinal estar circunscrita a situações nas quais os tratamentos de primeira linha são insuficientes ou têm efeitos adversos relevantes no doente.

Embora se encontrem num patamar de evidência inferior, a dor crônica de múltiplas origens, nomeadamente dor neuropática, e o Síndrome de Gilles de la Tourette, também foram aceitas em Portugal como indicações clínicas para tratamento.

Assim como nas doenças acima, o foco dos estudos clínicos em doenças neurológicas é o tratamento de sintomas – dor na Enxaqueca, movimentos involuntários excessivos em algumas Doenças do Movimento (Doença de Parkinson, Distonias, Doença de Huntington), perturbações do sono, sintomas psiquiátricos na Doença de Alzheimer, espasticidade nas Doenças do Neurónio Motor como a Esclerose Lateral Amiotrófica.

É necessário, no entanto, apreciar a investigação realizada de forma crítica. Mesmo quando existe descrição de benefício, o desenho dos estudos ou a amostra utilizada podem limitar a generalização dos resultados.

Será através de estudos mais sólidos, que acredito chegarão nos próximos anos, que a evidência acumulada permitirá a aprovação da Cannabis Medicinal em alguns destes sintomas.

Mais complexa parece ser a proposta de cura ou de modificação da história natural de doenças neurológicas. Embora se conheçam cada vez mais mecanismos de doença associados aos canabinoides endógenos e seus receptores, a investigação neste campo é mais exigente e alimenta principalmente estudos ou em modelos animais.

Quais aspectos da Cannabis poderiam beneficiar pacientes com enxaquecas crônicas?

A Enxaqueca é uma doença com um enorme impacto em termos da qualidade de vida e de utilização de recursos de saúde.

O mecanismo subjacente à Enxaqueca Crônica está relativamente bem estabelecido e o Sistema Endocanabinoide humano parece estar envolvido nesse processo de forma importante, podendo funcionar como alvo terapêutico. Prova disso é a melhoria relatada por doentes que utilizam Cannabis inalado.

Esta é uma utilização empírica, desde há muitos séculos, mas, tal como nas outras indicações, é essencial que se comprove este benefício de forma sistematizada, nomeadamente conhecendo quais os canabinoides que trazem realmente benefício, se este benefício se mantém ao longo do tempo e quais os efeitos secundários nos doentes com Enxaqueca.

A modulação da dor é um dos efeitos mais reconhecidos na Cannabis e é provável que vejamos um aumento de estudos robustos no tratamento sintomático ou profilático da Enxaqueca crônica e noutras cefaleias que venham a permitir a aprovação pelas entidades reguladoras.

É importante notar que o benefício de um medicamento no campo das cefaleias passa pela redução da intensidade das queixas, mas também pelos efeitos secundários leves, pela redução da analgesia adicional ou dependência em relação a uma determinada medicação e, ainda, pela melhoria na qualidade de vida.

Estes objetivos foram atingidos num estudo que comparou Nabilona com Ibuprofeno, em doentes com Cefaleia por abuso medicamentoso, num dos raros estudos desenhado para comparar dois grupos tratados com analgésicos, nesta área.

Em um estudo, divulgado em 2017, os efeitos colaterais de analgésicos convencionais seriam maiores que os da Cannabis. É certo afirmar isso?

É precoce generalizar essas conclusões. O que conhecemos são os efeitos secundários mais comuns da Cannabis Medicinal, que são ligeiros e normalmente bem tolerados, mas que podem variar entre indivíduos, mesmo em doses consideradas terapêuticas.

Estes efeitos são náuseas, sensação de fraqueza, fadiga, tonturas e por vezes alterações de humor.

Menos frequentemente encontramos queixas de memória e de atenção e, contrariando a ideia generalizada, os efeitos psicoativos, nomeadamente o risco de ocorrência de eventos psicóticos, não parecem ser significativos.

Podemos especular que esses venham também a ser os efeitos mais comuns em doentes com Enxaqueca e compará-los com os efeitos secundários dos analgésicos mais utilizados como o Paracetamol ou os Anti-inflamatórios não esteroides.

Embora a minimização dos efeitos secundários seja muito importante, outros indicadores de benefício, como a diminuição da dependência de analgésicos, são fundamentais para a Cannabis Medicinal ser vista como uma alternativa terapêutica vantajosa.

Essa dependência de analgésicos, observada mais frequentemente com os fármacos opiáceos, tornou-se uma questão de saúde pública grave em países como os Estados Unidos. As propriedades analgésicas da Cannabis medicinal terão certamente uma palavra a dizer no combate a este problema.

Conclusão

A eficácia da Cannabis com seus mais de 100 canabinóides tem sido cada vez mais estudada, pesquisada e comprovada. E é com as doenças neurológicas que mais se tem resultados aceitos por toda a comunidade científica pelo mundo, inclusive com o apoio de estudos clínicos.

De acordo com a OMS, cerca de 6% da população mundial sofre de algum tipo de problema neurológico. Por isso, é seguro dizer que a Cannabis pode melhorar a qualidade de vida de 468 milhões de pessoas. E que pode fazer isso com muito mais segurança e eficácia do que com os tratamentos alopáticos.

Neste conteúdo, apresentamos uma abordagem completa sobre os problemas neurológicos e os benefícios do uso de Cannabis no tratamento: desde os sintomas, tratamentos convencionais e resultados positivos do CBD.… Ler Mais

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