Os benefícios do canabidiol (CBD) são estudados há vários anos, com estudos registados desde 1975. Apesar de a ciência ainda saber pouco acerca do funcionamento do sistema endocanabinóide em si (sistema através do qual os canabinóides exercem o seu efeito), a investigação já testou e comprovou diversos efeitos do CBD em várias patologias. Com base em conclusões científicas, criamos linhas orientadoras que podem ser aplicadas consoante o tipo de problema.
Evidentemente, e como qualquer suplemento natural, para obter os melhores resultados, também o CBD deve ser ajustado e adequado de forma personalizada, considerando todos os fatores que variam de pessoa para pessoa, desde medicação, stress, modo de vida, o tipo de doença, etc. Recomendamos aconselhamento por parte de profissionais de saúde capacitados.
- Inflamação e dor crónica
- Depressão e Ansiedade
- Alzheimer e Demência
- Diabetes tipo I
- Cancro
- Sistema Cardiovascular
- Epilepsia

O canabidiol tem mostrado efeitos positivos e encontrado validade em patologias onde a dor é um sintoma constante. Artrite reumatóide, Fibromialgia ou outros problemas reumáticos são exemplos dessas situações em que o canabidiol tem tido resultados positivos. Em virtude das mais-valias mostradas, a Sociedade Canadiana para a Dor incluiu o uso de canabidiol em abordagens terapêuticas.

A Ciência ainda não concluiu quais são exactamente os mecanismos responsáveis pelos resultados positivos do CBD em situações de Depressão. Crê-se que o canabidiol actua sobre os receptores 5HT1A, localizados no cérebro e que são fundamentais para o efeito dos produtos farmacêuticos anti-depressivos.

Os estudos mostram ainda que o CBD atenua a deplecção de tirosina, dopamina e GABA. Este factor é determinante na doença de Parkinson, que se caracteriza por uma degeneração neuronal e redução dos níveis de dopamina.

A Diabetes tipo I pode ter como complicações resultantes retinopatia, nefropatia, vasculites, etc.

A investigação mostra também que o canabidiol parece diminuir os efeitos secundários associados à quimioterapia, inibindo náuseas e vómitos.

Estudos em humanos mostraram que indivíduos que tomaram uma dose de 600mg. diárias de CBD, tiveram, comparativamente com o placebo, uma redução na pressão arterial sistólica em repouso e no volume sistólico e aumento do ritmo cardíaco mantendo o débito cardíaco.

Estudos prospectivos demonstraram uma redução de 50% nos episódios de convulsão (estudos com 32-84 voluntários) e um outro estudo demonstrou uma redução em 36,5% de convulsões mensais. Um estudo que envolveu 162 indivíduos (adultos e crianças) com vários tipos de Epilepsia (síndrome de Lennox-Gastaut, síndrome de Dravet e outros géneros) demonstrou que o CBD foi bem tolerado, com redução de episódios de convulsões motoras de 36,5%.
No geral, englobando todos os tipos de convulsão, os resultados mostraram uma redução de 34,6%. Nos pacientes com síndrome de Dravet, houve ainda diminuição das crises em 50%. Nos pacientes com síndroma de Lennox-Gastaut, 37% tiveram menos 50% dos episódios mas sem resultados significativos nos episódios de convulsão tónica-clónica. Nestes estudos verificou-se também resultados mais significativos em doentes medicados com Clobazam e Valprolate e em que houve a adição de canabidiol.
Dor Crónica / Fibromialgia / Fadiga crónica / Dor neuropática / Espondilite Anquilosante
A investigação mostra que o CBD reduz a atividade do processo inflamatório, diminuindo e inibindo a produção de substâncias pró-inflamatórios no organismo.
Pelo seu efeito anti-inflamatório, o CBD é aplicável em quadros clínicos de dor crónica.
Toma aconselhada: 5mg, 4 x dia, ou conforme aconselhamento do seu técnico de saúde

Ansiedade / Depressão / Insónias / POC / Esquizofrenia
Nos casos de Depressão e de Ansiedade, existe uma redução significativa dos sintomas relacionados com estas condições, com efeitos antidepressivos quando se administra o canabidiol.
Pelo efeito ansiolítico, relaxante, anti-depressivo, anti-inflamatório e anti-psicótico, o CBD é aplicável em alterações do sistema nervoso.
Toma aconselhada: 5mg, 3 x dia, ou conforme aconselhamento do seu técnico de saúde
Doenças neurodegenerativas / Esclerose Múltipla / ELA / Parkinson / Alzheimer / Huntington / Demência vascular
O CBD tem propriedades antioxidantes e neuroprotetoras, benéficas na prevenção do envelhecimento celular cerebral, processo que pode despoletar doença de Alzheimer, Demência e perda de memória. O canabidiol apresenta forte ação neuroprotetora contra os radicais livres. Estudos científicos confirmam a importância de alimentar o sistema endocanabinóide nas terapêuticas de doenças neurodegenerativas.
Pelo efeito anti-oxidante, anti-inflamatório e neuroprotetor, o CBD é aplicável em doenças neurodegenerativas.
Toma aconselhada: 5mg, 4 x dia, ou conforme aconselhamento do seu técnico de saúde
Diabetes Tipo I
Ao reduzir a produção de substâncias pró-inflamatórias, o canabidiol leva a uma diminuição significativa nos mecanismos de inflamação do pâncreas. Em diversos testes verificou-se a redução da ativação linfocitária e melhoria da densidade capilar funcional. Isto resulta numa redução da inflamação e em melhorias na microcirculação.
Pelo efeito imunomodulador, o CBD é aplicável em Diabetes tipo I
Toma aconselhada: 5mg, 4 x dia, ou conforme aconselhamento do seu técnico de saúde
Cancro e efeitos secundário na quimioterapia
O CBD estimula processos programados de morte celular (apoptose) e inibe a proliferação de células anómalas em vários casos de cancro. acções anti-proliferativa, anti-metastásica, anti angiogénica e de pró-apoptose em cancro do pulmão, cancro da mama e linfomas.
Pelos efeitos anti-tumoral, imunomodulador, anti-oxidante e anti-inflamatório, anti-espasmódico e anti-emético, o CBD é aplicável em casos de Cancro e nos efeitos secundários de quimioterapia (náuseas, vómitos, cansaço).
Toma aconselhada: 15mg, 3 x dia, ou conforme aconselhamento do seu técnico de saúde

Sistema Cardiovascular /HTA / Prevenção e recuperação de AVC
Pelos efeitos anti-hipertensor, anti-oxidante e anti-inflamatório, o CBD é aplicável em Hipertensão Arterial e prevenção ou recuperação de AVC (acidente vascular cerebral) ou AIT (acidente isquémico transitório)
Toma aconselhada: 5mg, 3 x dia, ou conforme aconselhamento do seu técnico de saúde

Epilepsia
Pelo efeito anti-convulsivante e neuroprotetor, o CBD é aplicável em Epilepsia e síndromes epileptiformes (Lennox-Gastaut, Dravet)
Toma aconselhada: 5mg, 3 x dia, ou conforme aconselhamento do seu técnico de saúde
Colite / Colite Ulcerosa / Doença de Crohn
Pelo efeito anti-convulsivante e neuroprotetor, o CBD é aplicável em Epilepsia e síndromes epileptiformes (Lennox-Gastaut, Dravet)
Toma aconselhada: 5mg, 3 x dia, ou conforme aconselhamento do seu técnico de saúde
Artrite Reumatóide / Sindrome Sjogren / Psoríase / Lúpus / Tiroidite de Hashimoto / Doença de Graves / Miastenia Gravis
Pelo seu efeito imunomodulador e anti-inflamatório , o CBD é aplicável em doenças auto-imunes
Toma aconselhada: 5mg 4 x dia, ou conforme aconselhamento do seu técnico de saúde
Efeitos secundários frequentes: hipotensão agravada em pessoas hipotensas (tensão baixa)
Efeitos secundários raros: diarreia, perda de apetite
Em pessoas com alterações de aparelho digestivo (estômago, intestino, cólon), aconselha-se a toma sublingual como prioridade, mantendo as gotas na boca 30 a 60 segundos antes de engolir.
Com deglutição imediata, gotas ou outros líquidos, cápsulas ou outros sólidos, deve tomar-se o CBD junto de uma refeição com algum tipo de gordura.

Inflamação e dor crónica
A investigação tem mostrado que o CBD parece reduzir a actividade do processo inflamatório, reduzindo e inibindo a produção de substâncias pró-inflamatórios no organismo. O canabidiol tem mostrado efeitos positivos e encontrado validade em patologias onde a dor é um sintoma constante. Artrite reumatóide, Fibromialgia ou outros problemas reumáticos são exemplos dessas situações em que o canabidiol tem tido resultados positivos. Em virtude das mais-valias mostradas, a Sociedade Canadiana para a Dor incluiu o uso de canabidiol em abordagens terapêuticas.

Depressão e Ansiedade
Nos casos de Depressão e de Ansiedade, existe uma redução significativa dos sintomas relacionados com estas condições, com efeitos antidepressivos quando se administra o canabidiol. A Ciência ainda não concluiu quais são exactamente os mecanismos responsáveis pelos resultados positivos do CBD em situações de Depressão. Crê-se que o canabidiol actua sobre os receptores 5HT1A, localizados no cérebro e que são fundamentais para o efeito dos produtos farmacêuticos anti-depressivos.

Alzheimer e Demência
O CBD tem propriedades antioxidantes e neuroprotetoras e que são benéficas na prevenção do envelhecimento celular a nível cerebral, processo que pode despoletar doença de Alzheimer, Demência e perda de memória. O canabidiol apresenta forte ação neuroprotetora contra os radicais livres e parece reduzir os danos gerados pela acumulação da proteína Beta Amiloide, principal constituinte das placas que se acumulam no cérebro de doentes com Alzheimer. Os estudos mostram ainda que o CBD atenua a deplecção de tirosina, dopamina e GABA. Este factor é determinante na doença de Parkinson, que se caracteriza por uma degeneração neuronal e redução dos níveis de dopamina.

Diabetes tipo I
Ao reduzir a produção de substâncias pró-inflamatórias, o canabidiol leva a uma diminuição significativa nos mecanismos de inflamação do pâncreas. Em diversos testes verificou-se a redução da activação linfocitária e melhoria da densidade capilar funcional. Isto resulta numa redução da inflamação e em melhorias na microcirculação. A Diabetes tipo I pode ter como complicações resultantes retinopatia, nefropatia, vasculites, etc.

Cancro
A investigação sobre o canabidiol já mostrou que o CBD estimula os processos programados de morte celular (apoptose) e inibe a proliferação de células anómalas em vários casos de cancro. Este canabinóide demonstrou capacidade de inibir o crescimento de células malignas relacionadas no adenocarcinoma do pulmão e parece ter também demonstrado acções anti-proliferativa, anti-metastásica, anti angiogénica e de pró-apoptose em cancro do pulmão, cancro da mama e linfomas. A investigação mostra também que o canabidiol parece diminuir os efeitos secundários associados à quimioterapia, inibindo náuseas e vómitos.

Sistema Cardiovascular
Vários estudos têm vindo a manifestar fortes evidências acerca dos benefícios do CBD sobre o sistema cardiovascular. O CBD parece ter uma acção directa nas artérias isoladamente, causando relaxamento vascular. O uso do canabidiol parece ter uma acção benéfica na protecção cardiovascular, nomeadamente na redução da hipertensão arterial relacionada com o stress. Estudos em humanos mostraram que indivíduos que tomaram uma dose de 600mg. diárias de CBD, tiveram, comparativamente com o placebo, uma redução na pressão arterial sistólica em repouso e no volume sistólico e aumento do ritmo cardíaco mantendo o débito cardíaco.

Epilepsia
Desde 2013 que nalguns sítios dos Estados Unidos têm sido conduzidos estudos do CBD em casos de Epilepsia não controlada pela medicação. Apesar do mecanismo farmacológico ainda não estar completamente compreendido, os dados obtidos demonstram que o CBD é seguro e eficaz no tratamento de Epilepsia, tanto em jovens adultos como em crianças, com doses na casa do 2-5mg/kg/dia. Estudos prospectivos demonstraram uma redução de 50% nos episódios de convulsão (estudos com 32-84 voluntários) e um outro estudo demonstrou uma redução em 36,5% de convulsões mensais. Um estudo que envolveu 162 indivíduos (adultos e crianças) com vários tipos de Epilepsia (síndrome de Lennox-Gastaut, síndrome de Dravet e outros géneros) demonstrou que o CBD foi bem tolerado, com redução de episódios de convulsões motoras de 36,5%. No geral, englobando todos os tipos de convulsão, os resultados mostraram uma redução de 34,6%. Nos pacientes com síndrome de Dravet, houve ainda diminuição das crises em 50%. Nos pacientes com síndroma de Lennox-Gastaut, 37% tiveram menos 50% dos episódios mas sem resultados significativos nos episódios de convulsão tónica-clónica. Nestes estudos verificou-se também resultados mais significativos em doentes medicados com Clobazam e Valprolate e em que houve a adição de canabidiol.